From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Terena fazem assembléia nas aldeias de Cachoeirinha
05/12/2003
Autor: Waldemar Gonçalves Jr.
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
Liderança s indígenas das aldeias Argola, Babaçu, Morrinho e Lagoinha fazem hoje e amanhã a 1ª Assembléia das Aldeias da Cachoeirinha, em Miranda, na igreja Uniedas de Cachoeirinha.
Os indígenas querem ampliar os níveis de organização dos caciques e avaliar o trabalho de luta pela terra desenvolvido ao longo deste ano. "Para que precisamos da terra?", questiona o cacique terena Ramão Vieira de Souza, já respondendo que a terra é a mãe de seu povo, "precisamos de terra para que os nossos jovens não precisem cortar cana para as usinas".
A preocupação dos caciques Ramão e Zacarias Rodrigues, ambos engajados na organização da assembléia, é com as condições de saúde e trabalho dos jovens e adultos.
Há cinco anos laudo antropológico confirma que a área ocupada por mais de cinco mil terena, de 2,4 mil hectares, teria de ser estendida a 36,2 mil hectares. O processo ainda tramita na Funai (Fundação Nacional do Índio). "Não é essa a justiça escrita na Constituição para nós", afirmam os caciques.
As reuniões de organização para os trabalhos do próximo ano não são exclusividade dos terena. Os guarani-caiuá preparam para 17 a 20 de dezembro uma Aty Guassu (grande assembléia), com previsão da vinda do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes.
Os indígenas querem ampliar os níveis de organização dos caciques e avaliar o trabalho de luta pela terra desenvolvido ao longo deste ano. "Para que precisamos da terra?", questiona o cacique terena Ramão Vieira de Souza, já respondendo que a terra é a mãe de seu povo, "precisamos de terra para que os nossos jovens não precisem cortar cana para as usinas".
A preocupação dos caciques Ramão e Zacarias Rodrigues, ambos engajados na organização da assembléia, é com as condições de saúde e trabalho dos jovens e adultos.
Há cinco anos laudo antropológico confirma que a área ocupada por mais de cinco mil terena, de 2,4 mil hectares, teria de ser estendida a 36,2 mil hectares. O processo ainda tramita na Funai (Fundação Nacional do Índio). "Não é essa a justiça escrita na Constituição para nós", afirmam os caciques.
As reuniões de organização para os trabalhos do próximo ano não são exclusividade dos terena. Os guarani-caiuá preparam para 17 a 20 de dezembro uma Aty Guassu (grande assembléia), com previsão da vinda do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes.
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