From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Representantes de comunidades indígenas voltam a ocupar a Funai
26/10/2011
Autor: Amanda Dantas
Fonte: Alagoas 24 horas - http://www.alagoas24horas.com.br/
Dois diferentes grupos indígenas invadiram a sede da Fundação Nacional do Índio em Alagoas (Funai/AL) reivindicando terras e a efetivação de políticas de inclusão social. Os índios chegaram na noite de ontem (25) e se alojaram nas dependências do órgão à espera de terem suas reivindicações atendidas.Na manhã de hoje, os índios chegaram a bloquear a Avenida da Praia.
Um dos grupos que se auto-intitula de Xucuru Cariri, pertence à comunidade de Monte Alegre, em Palmeira dos Índios, onde pelo menos 74 famílias, formadas por cerca de 500 índios aguardam que a Funai, junto ao Ministério Publico Federal, providencie a doação de sete mil hectares das terras onde, atualmente, os índios usufruem de 330 tarefas.
Segundo Chiquinho, cacique da tribo, os índios ocupam a região há cerca de quatro anos e ainda não são considerados os donos da terra.
No caso do outro grupo, que integra a tribo Caropotó Guarani, os índios esperam que uma terra de dimensão de 1650 tarefas, localizadas na região de Salobro, no município de São Sebastião, e que hoje abriga pelo menos 60 famílias e pouco mais de 300 índios, além da terra os índios esperam que os órgão competentes criem políticas de integração social como a criação de escolas, unidades de saúde, distribuição de remédios e outras formas que afastem a atual postura excludente da qual os índios acusam os órgão.
Apesar da invasão, nenhum dos funcionários da Funai foi feito refém. O que grupo ocupante espera é um diálogo com o coordenador regional, Frederico Vieira, que enquanto o Alagoas 24 Horas esteve na Funai se reunia com integrantes do Ministério Público Federal em Alagoas em busca de soluções.
De acordo com o chefe de divisão da Fundação, Magdiel Freitas Pereira, a questão das tribos é complicada por que, segundo ele, os integrantes desejam o reconhecimento como índios para possuir cadastro e ter direito aos benefícios da classe.
"A questão é que para alguém ser reconhecido índio, ele tem que se declarar índio e ser reconhecido pela comunidade vizinha, porém, no caso dos índios que temos aqui hoje eles tiveram algumas desavenças com os caciques de suas tribos de origem e criaram novas tribos, mas a terra antes ocupadas por eles pertence a tribo que existia e os caciques delas não permitem que a terra seja dividida. Daí o impasse", explica Freitas, que deixou claro que a Funai já fez seu papel entregando a reivindicação das tribos ao MPF/AL e que agora depende do órgão resolver a situação. "À Funai resta muito pouco fazer," conclui Freitas.
Os índios disseram que só irão desocupar a sede do órgão depois que tiverem suas reivindicações atendidas. Enquanto isso, eles reclamam das condições do 'alojamento' que não oferece conforto e as crianças indígenas dormem no chão. Eles pedem ainda remédio para as crianças doentes e reembolso do valor gasto com o frete que os trouxeram, junto com alguma bagagem de mão e objetos pessoais, até Maceió.
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=113440
Um dos grupos que se auto-intitula de Xucuru Cariri, pertence à comunidade de Monte Alegre, em Palmeira dos Índios, onde pelo menos 74 famílias, formadas por cerca de 500 índios aguardam que a Funai, junto ao Ministério Publico Federal, providencie a doação de sete mil hectares das terras onde, atualmente, os índios usufruem de 330 tarefas.
Segundo Chiquinho, cacique da tribo, os índios ocupam a região há cerca de quatro anos e ainda não são considerados os donos da terra.
No caso do outro grupo, que integra a tribo Caropotó Guarani, os índios esperam que uma terra de dimensão de 1650 tarefas, localizadas na região de Salobro, no município de São Sebastião, e que hoje abriga pelo menos 60 famílias e pouco mais de 300 índios, além da terra os índios esperam que os órgão competentes criem políticas de integração social como a criação de escolas, unidades de saúde, distribuição de remédios e outras formas que afastem a atual postura excludente da qual os índios acusam os órgão.
Apesar da invasão, nenhum dos funcionários da Funai foi feito refém. O que grupo ocupante espera é um diálogo com o coordenador regional, Frederico Vieira, que enquanto o Alagoas 24 Horas esteve na Funai se reunia com integrantes do Ministério Público Federal em Alagoas em busca de soluções.
De acordo com o chefe de divisão da Fundação, Magdiel Freitas Pereira, a questão das tribos é complicada por que, segundo ele, os integrantes desejam o reconhecimento como índios para possuir cadastro e ter direito aos benefícios da classe.
"A questão é que para alguém ser reconhecido índio, ele tem que se declarar índio e ser reconhecido pela comunidade vizinha, porém, no caso dos índios que temos aqui hoje eles tiveram algumas desavenças com os caciques de suas tribos de origem e criaram novas tribos, mas a terra antes ocupadas por eles pertence a tribo que existia e os caciques delas não permitem que a terra seja dividida. Daí o impasse", explica Freitas, que deixou claro que a Funai já fez seu papel entregando a reivindicação das tribos ao MPF/AL e que agora depende do órgão resolver a situação. "À Funai resta muito pouco fazer," conclui Freitas.
Os índios disseram que só irão desocupar a sede do órgão depois que tiverem suas reivindicações atendidas. Enquanto isso, eles reclamam das condições do 'alojamento' que não oferece conforto e as crianças indígenas dormem no chão. Eles pedem ainda remédio para as crianças doentes e reembolso do valor gasto com o frete que os trouxeram, junto com alguma bagagem de mão e objetos pessoais, até Maceió.
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=113440
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