From Indigenous Peoples in Brazil
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Desocupação da área Yanomami é prevista para o dia 31 de maio
21/04/2014
Fonte: Folha BV- http://www.folhabv.com.br
Mais dois fazendeiros foram retirados da Terra Indígena Yanomami, na região do Ajaraní, no município de Caracaraí, região Centro-Sul do Estado. A ação aconteceu no sábado, Dia do Índio, e foi considerada mais um passo de conquista para os povos daquela região, segundo o coordenador da Frente de Proteção Yanomami da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Catalano.
Essa desocupação faz parte de um cronograma estipulado no início do ano passado dentro do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Federal (MPF), Funai e Advocacia Geral da União (AGU). No total, 12 fazendas pertencentes a não-índios estavam dentro da reserva indígena. Após a ação de sábado, mais três fazendas serão totalmente desocupadas no dia 31 de maio.
Catalano explicou que as propriedades foram ocupadas de boa-fé, ou seja, antes da demarcação da área. "Havia uma questão quanto aos custos que a Funai iria indenizar. Fizemos os depósitos em juízo, daí não havia mais impedimento para retirada desses fazendeiros". Segundo o coordenador, no dia 31 de maio, com a saída dos três últimos proprietários, a área estará livre. Uma festa está prevista para encerrar as ações naquela localidade.
Os proprietários das terras desocupadas receberam as indenizações e alguns, conforme o coordenador, foram remanejados para áreas de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Estado. "O desafio da Funai agora é aproveitar as benfeitorias que foram deixadas lá assim como recuperar as áreas degradadas", destacou. A retirada de não-índios, concluiu Catalano, é realizada de forma tranquila. (Y.G)
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=170208
Essa desocupação faz parte de um cronograma estipulado no início do ano passado dentro do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Federal (MPF), Funai e Advocacia Geral da União (AGU). No total, 12 fazendas pertencentes a não-índios estavam dentro da reserva indígena. Após a ação de sábado, mais três fazendas serão totalmente desocupadas no dia 31 de maio.
Catalano explicou que as propriedades foram ocupadas de boa-fé, ou seja, antes da demarcação da área. "Havia uma questão quanto aos custos que a Funai iria indenizar. Fizemos os depósitos em juízo, daí não havia mais impedimento para retirada desses fazendeiros". Segundo o coordenador, no dia 31 de maio, com a saída dos três últimos proprietários, a área estará livre. Uma festa está prevista para encerrar as ações naquela localidade.
Os proprietários das terras desocupadas receberam as indenizações e alguns, conforme o coordenador, foram remanejados para áreas de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Estado. "O desafio da Funai agora é aproveitar as benfeitorias que foram deixadas lá assim como recuperar as áreas degradadas", destacou. A retirada de não-índios, concluiu Catalano, é realizada de forma tranquila. (Y.G)
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