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Comunidades indígenas sofrem com enchentes no Acre e dificuldades em encontrar socorro

06/03/2015

Fonte: Rádio Yandê (Rio de Janeiro - RJ) - http://www.radioyande.com.br



A liderança Ninawa Huni Kuin, de 35 anos, da comunidade Kurumê Yskuiá do Povo Kaxinawá no Acre expressou preocupação e alertou em sua rede social na quarta-feira (3) sobre situação das comunidades indígenas afetadas pelas enchentes postando fotos em locais que o socorro não chega. A Secretaria Nacional de Defesa Civil decretou estado de calamidade pública no Acre.

Aproximadamente 20 aldeias se encontram afetadas nos municípios de Assis Brasil, Sena Madureira, Feijó e Tarauacá em que vive os povos indígenas: Huni kuin, Yawanawá,Jaminawa e Manchineri. As chuvas começaram na segunda quinzena de janeiro deste ano. O Rio Acre Subiu 24 centímetros desta terça-feira (3) para esta quarta-feira (4). Cerca de 53 bairros da capital foram atingidos pela enchente que registrou cheia de 17,92 metros superando a de 1997 quando o rio subiu 17,66 metros.

"Existe um grande esforço dos poderes públicos e ações de pessoas e empresas particulares, prestando assistências, para as famílias que estão sendo afetadas, mas, é nas cidades e em torno no lugares mais próximos. Porém, as comunidades indígenas e ribeirinhos que ficam em lugares distantes, não recebem esse tipo de apoio, por esta razão essas comunidades ficam sem o socorro, tendo que enfrentar as enchentes e as consequências depois das alagações sozinhas.'', alerta

Ele pretende fazer uma campanha de apoio para as vitimas das enchentes e fala da perda de alimentos nas comunidades imundadas pela enchente.

''Pretendo fazer uma campanha de apoio a recomposição, das percas das casa, e para assegura alimentação e água potável para as comunidades afetadas, as plantação teve aldeias que 90% de sua produção foram perdidas, isso ocasionando a falta de alimento neste ano de 2015.'', informa.

O desperta da necessidade de consciência ambiental e ecológica das autoridades junto das populações é um dos pontos cruciais para que a população não sofre as consequências ocasionadas pelo desequilíbrio ambiental e desflorestamento da vegetação.

"Meu apelo, é para que a população de bem ajude as comunidades indígenas e não indígenas que foram afetadas e não tiveram apoio do poder público. O maior apelo é para os poderes públicos e privados, parem de destruir, parem de maltratar a mãe natureza, pois se continuarem ela irá sempre reagir, e esse caos que fica'', comenta a liderança.

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