From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Furto de madeira em terras indígenas
11/05/2015
Fonte: Fatíma Missionária - http://www.fatimamissionaria.pt
Furto de madeira em terras indígenas
Texto Francisco Pedro | Foto DR | 11/05/2015 | 15:08
Instituto Socioambiental estima que o ano passado foi furtada madeira no valor de 119 milhões de euros, só na terra dos Arara. A região onde está a ser construída a barragem de Belo Monte é a mais afetada
O Ministério Público Federal e as organizações não governamentais que trabalham na região de Altamira, no Pará (Brasil), associam as obras da terceira maior hidroelétrica do mundo, a barragem de Belo Monte, à explosão de extração de madeira ilegal nas terras indígenas.
A situação mais grave está a viver-se na Cachoeira Seca, ocupada pelo povo Arara, que já foi reconhecida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), mas que aguarda homologação pelo governo brasileiro. Só nesta área, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), terão sido furtados cerca de 119 milhões de euros em madeira, em 2014.
O ISA tem vindo a monitorizar a desflorestação na zona, desde 2011, e concluiu que a área explorada ilegalmente por madeireiros mais do que duplicou, passando de 4.700 hectares em 2013 para 13.390 hectares em 2014, o equivalente a 1.080 estádios Maracanã, no Rio de Janeiro.
«Atualmente, a situação está descontrolada. Já estou na região há cinco anos. Antigamente, os camiões de madeira só andavam à noite. Agora é dia e noite», lamentou Juan Doblas Pietro, analista de geoprocessamento do ISA.
http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=32106&sec=8
Texto Francisco Pedro | Foto DR | 11/05/2015 | 15:08
Instituto Socioambiental estima que o ano passado foi furtada madeira no valor de 119 milhões de euros, só na terra dos Arara. A região onde está a ser construída a barragem de Belo Monte é a mais afetada
O Ministério Público Federal e as organizações não governamentais que trabalham na região de Altamira, no Pará (Brasil), associam as obras da terceira maior hidroelétrica do mundo, a barragem de Belo Monte, à explosão de extração de madeira ilegal nas terras indígenas.
A situação mais grave está a viver-se na Cachoeira Seca, ocupada pelo povo Arara, que já foi reconhecida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), mas que aguarda homologação pelo governo brasileiro. Só nesta área, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), terão sido furtados cerca de 119 milhões de euros em madeira, em 2014.
O ISA tem vindo a monitorizar a desflorestação na zona, desde 2011, e concluiu que a área explorada ilegalmente por madeireiros mais do que duplicou, passando de 4.700 hectares em 2013 para 13.390 hectares em 2014, o equivalente a 1.080 estádios Maracanã, no Rio de Janeiro.
«Atualmente, a situação está descontrolada. Já estou na região há cinco anos. Antigamente, os camiões de madeira só andavam à noite. Agora é dia e noite», lamentou Juan Doblas Pietro, analista de geoprocessamento do ISA.
http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=32106&sec=8
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