From Indigenous Peoples in Brazil
News
Acre enfrenta seca extrema, com o nível do Rio Acre se aproximando de recorde histórico
21/08/2024
Fonte: CPT - cptnacional.org.br
O estado do Acre vive uma das piores secas de sua história. Na capital, Rio Branco, o nível do Rio Acre atingiu a marca de 1,41 metros, ficando apenas 16 centímetros acima do menor nível já registrado desde o início das medições, conforme dados do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A situação crítica levou o governo federal a reconhecer o estado de emergência em todos os 22 municípios acreanos, conforme a Portaria no 2.850, publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff.
Os impactos desta seca extrema são perceptíveis nas duas bacias que formam o Acre: a do Purus e a do Juruá. O volume baixo de mananciais coloca em risco o acesso de comunidades à água potável e alimentos. No começo do ano, muitas já tinham perdidos os roçados para a alagação - além do impacto da estiagem severa de 2023. Em muitos pontos, onde antes havia água, agora apenas estão grandes bancos de areia às margens dos rios.
O agravante das queimadas
Há mais de um mês, Rio Branco permanece em estado de emergência, à medida que a seca extrema continua a devastar a região. O Acre, historicamente sujeito a cheias e secas severas, enfrenta um cenário ainda mais dramático devido às queimadas que se alastram pela floresta amazônica, cobrindo o céu de fumaça e piorando as condições de vida da população.
O rastro do fogo pode ser visto no ambiente e através dos satélites de monitoramento. Segundo o Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (Labgama), da Ufac em Cruzeiro do Sul, até o último dia 31 de julho, o Acre registrou 17.228 hectares de cicatrizes de queimadas em seu território - ou seja, a marca do fogo deixada no solo.
Emergência Climática
A emergência climática parece ter se instalado de forma permanente na região, que luta para sobreviver em meio a desastres naturais cada vez mais frequentes e intensos. A falta de água e os incêndios florestais colocam em risco a saúde, a economia e a subsistência das comunidades locais, que dependem dos recursos naturais para sobreviver.
Com a seca, o acesso à água potável torna-se cada vez mais escasso, e provoca impactos socioeconômicos no estado. As autoridades locais e federais estão em alerta máximo, mas a solução para a emergência climática no Acre requer ações coordenadas e de longo prazo, que vão além das medidas emergenciais atualmente em vigor.
O cenário no Acre é um reflexo das mudanças climáticas globais, que têm intensificado eventos extremos em diversas partes do mundo. A população do estado, já acostumada a enfrentar as adversidades do clima, agora se vê desafiada por um novo patamar de instabilidade ambiental, que demanda respostas urgentes e eficazes.
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/noticias-2/6879-seca-acre-2024
Os impactos desta seca extrema são perceptíveis nas duas bacias que formam o Acre: a do Purus e a do Juruá. O volume baixo de mananciais coloca em risco o acesso de comunidades à água potável e alimentos. No começo do ano, muitas já tinham perdidos os roçados para a alagação - além do impacto da estiagem severa de 2023. Em muitos pontos, onde antes havia água, agora apenas estão grandes bancos de areia às margens dos rios.
O agravante das queimadas
Há mais de um mês, Rio Branco permanece em estado de emergência, à medida que a seca extrema continua a devastar a região. O Acre, historicamente sujeito a cheias e secas severas, enfrenta um cenário ainda mais dramático devido às queimadas que se alastram pela floresta amazônica, cobrindo o céu de fumaça e piorando as condições de vida da população.
O rastro do fogo pode ser visto no ambiente e através dos satélites de monitoramento. Segundo o Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (Labgama), da Ufac em Cruzeiro do Sul, até o último dia 31 de julho, o Acre registrou 17.228 hectares de cicatrizes de queimadas em seu território - ou seja, a marca do fogo deixada no solo.
Emergência Climática
A emergência climática parece ter se instalado de forma permanente na região, que luta para sobreviver em meio a desastres naturais cada vez mais frequentes e intensos. A falta de água e os incêndios florestais colocam em risco a saúde, a economia e a subsistência das comunidades locais, que dependem dos recursos naturais para sobreviver.
Com a seca, o acesso à água potável torna-se cada vez mais escasso, e provoca impactos socioeconômicos no estado. As autoridades locais e federais estão em alerta máximo, mas a solução para a emergência climática no Acre requer ações coordenadas e de longo prazo, que vão além das medidas emergenciais atualmente em vigor.
O cenário no Acre é um reflexo das mudanças climáticas globais, que têm intensificado eventos extremos em diversas partes do mundo. A população do estado, já acostumada a enfrentar as adversidades do clima, agora se vê desafiada por um novo patamar de instabilidade ambiental, que demanda respostas urgentes e eficazes.
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/noticias-2/6879-seca-acre-2024
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source