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Morre indígena brasileira que estampou a nota de mil Cruzeiros; saiba quem é
19/08/2025
Fonte: O Liberal - https://www.oliberal.com
A indígena Djidjuke Karajá, da aldeia Hãwalo, em Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, estado do Tocantins, faleceu aos 100 anos. O falecimento ocorreu em 11 de agosto, mas só foi divulgado nesta terça-feira (19). A causa da morte não foi informada.
Djidjuke entrou para a história do país ao ser uma das figuras indígenas retratadas na cédula de Cr$ 1.000, primeira nota brasileira a homenagear povos originários. O papel-moeda esteve em circulação entre 31 de maio de 1990 e 15 de setembro de 1994, trazendo no verso a imagem da anciã ao lado de Koixaru Karajá.
A vida de Djidjuke foi marcada por seu compromisso em atender aqueles que recorriam aos seus conhecimentos em tratamentos tradicionais. Desde jovem, ela se dedicou ao estudo das plantas medicinais e acolhia pessoas em sua residência para oferecer cuidados. Além disso, buscava pessoalmente, nas florestas, as ervas necessárias para os tratamentos.
Em nota de pesar, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) destacou a relevância de Djidjuke como liderança: "Ela tornou-se um símbolo de orgulho para seu povo e deixa como legado sua forte liderança no cuidado com o povo Karajá, atuando principalmente como guardiã dos saberes da medicina tradicional", declarou o órgão.
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Araguaia também se manifestou nas redes sociais, ressaltando a contribuição da anciã para a preservação dos conhecimentos tradicionais: "Ela foi uma mulher que deixou um valioso legado de sabedoria ancestral por meio da medicina tradicional, ajudando inúmeras pessoas da comunidade com seus conhecimentos e cuidados"
Com sua partida, Djidjuke deixa não apenas a lembrança estampada em uma cédula histórica, mas também a memória de sua dedicação como guardiã da cultura e dos saberes Karajá.
Djidjuke entrou para a história do país ao ser uma das figuras indígenas retratadas na cédula de Cr$ 1.000, primeira nota brasileira a homenagear povos originários. O papel-moeda esteve em circulação entre 31 de maio de 1990 e 15 de setembro de 1994, trazendo no verso a imagem da anciã ao lado de Koixaru Karajá.
A vida de Djidjuke foi marcada por seu compromisso em atender aqueles que recorriam aos seus conhecimentos em tratamentos tradicionais. Desde jovem, ela se dedicou ao estudo das plantas medicinais e acolhia pessoas em sua residência para oferecer cuidados. Além disso, buscava pessoalmente, nas florestas, as ervas necessárias para os tratamentos.
Em nota de pesar, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) destacou a relevância de Djidjuke como liderança: "Ela tornou-se um símbolo de orgulho para seu povo e deixa como legado sua forte liderança no cuidado com o povo Karajá, atuando principalmente como guardiã dos saberes da medicina tradicional", declarou o órgão.
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Araguaia também se manifestou nas redes sociais, ressaltando a contribuição da anciã para a preservação dos conhecimentos tradicionais: "Ela foi uma mulher que deixou um valioso legado de sabedoria ancestral por meio da medicina tradicional, ajudando inúmeras pessoas da comunidade com seus conhecimentos e cuidados"
Com sua partida, Djidjuke deixa não apenas a lembrança estampada em uma cédula histórica, mas também a memória de sua dedicação como guardiã da cultura e dos saberes Karajá.
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