From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Consumo ameaça clima e indígenas defendem mudança radical
16/08/2025
Autor: Gabriela Cordeiro
Fonte: Cenário MT - https://www.cenariomt.com.br/
Consumo ameaça clima e indígenas defendem mudança radical
Escritores indígenas Daniel Munduruku e Márcia Kambeba alertam que o modelo de consumo atual coloca em risco a sobrevivência da humanidade e da natureza.
Da natureza vêm alimento, moradia, espiritualidade e inspiração para a literatura indígena, que há décadas reflete a luta pela preservação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais. Escritores como Daniel Munduruku e Márcia Wayna Kambeba defendem que a crise climática é consequência direta de um modelo consumista que ameaça a vida no planeta.
Além de sua relevância literária, ambos destacam-se por analisar de forma crítica os efeitos da poluição e do desmatamento sobre os ecossistemas e comunidades. Para eles, uma política climática eficaz exige uma transformação profunda nas formas de produção e consumo, algo que ainda encontra resistência no mundo ocidental.
Da natureza vêm alimento, moradia, espiritualidade e inspiração para a literatura indígena, que há décadas reflete a luta pela preservação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais. Escritores como Daniel Munduruku e Márcia Wayna Kambeba defendem que a crise climática é consequência direta de um modelo consumista que ameaça a vida no planeta.
Além de sua relevância literária, ambos destacam-se por analisar de forma crítica os efeitos da poluição e do desmatamento sobre os ecossistemas e comunidades. Para eles, uma política climática eficaz exige uma transformação profunda nas formas de produção e consumo, algo que ainda encontra resistência no mundo ocidental.
Em entrevista no Rio de Janeiro, antes de participarem do Clube de Leitura no CCBB, os autores discutiram seus livros Das Coisas que Aprendi: Ensaios sobre o Bem-Viver (2014) e Saberes da Floresta (2020). Ambos ressaltam que os ensinamentos indígenas estão baseados no coletivo, na integração com a natureza e no bem-viver, em oposição ao individualismo característico da sociedade ocidental.
Com a proximidade da COP30, em Belém, Márcia Kambeba afirma que o sucesso do encontro dependerá de acordos mais radicais e de uma consciência real sobre os impactos do consumo. Munduruku, porém, demonstra ceticismo e alerta que a conferência tende a priorizar a economia mundial, deixando a preservação ambiental em segundo plano.
Apesar do pessimismo, a literatura é vista como ferramenta de resistência e transformação. Para Kambeba, ela preserva memórias, oralidades e tradições que conectam o ser humano à natureza. Já Munduruku reforça que o movimento indígena ampliou o espaço para escritores desde os anos 1980, fortalecendo novas gerações e promovendo uma visão mais inclusiva e humana.
https://www.cenariomt.com.br/clima/consumo-ameaca-clima-e-indigenas-defendem-mudanca-radical/
Escritores indígenas Daniel Munduruku e Márcia Kambeba alertam que o modelo de consumo atual coloca em risco a sobrevivência da humanidade e da natureza.
Da natureza vêm alimento, moradia, espiritualidade e inspiração para a literatura indígena, que há décadas reflete a luta pela preservação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais. Escritores como Daniel Munduruku e Márcia Wayna Kambeba defendem que a crise climática é consequência direta de um modelo consumista que ameaça a vida no planeta.
Além de sua relevância literária, ambos destacam-se por analisar de forma crítica os efeitos da poluição e do desmatamento sobre os ecossistemas e comunidades. Para eles, uma política climática eficaz exige uma transformação profunda nas formas de produção e consumo, algo que ainda encontra resistência no mundo ocidental.
Da natureza vêm alimento, moradia, espiritualidade e inspiração para a literatura indígena, que há décadas reflete a luta pela preservação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais. Escritores como Daniel Munduruku e Márcia Wayna Kambeba defendem que a crise climática é consequência direta de um modelo consumista que ameaça a vida no planeta.
Além de sua relevância literária, ambos destacam-se por analisar de forma crítica os efeitos da poluição e do desmatamento sobre os ecossistemas e comunidades. Para eles, uma política climática eficaz exige uma transformação profunda nas formas de produção e consumo, algo que ainda encontra resistência no mundo ocidental.
Em entrevista no Rio de Janeiro, antes de participarem do Clube de Leitura no CCBB, os autores discutiram seus livros Das Coisas que Aprendi: Ensaios sobre o Bem-Viver (2014) e Saberes da Floresta (2020). Ambos ressaltam que os ensinamentos indígenas estão baseados no coletivo, na integração com a natureza e no bem-viver, em oposição ao individualismo característico da sociedade ocidental.
Com a proximidade da COP30, em Belém, Márcia Kambeba afirma que o sucesso do encontro dependerá de acordos mais radicais e de uma consciência real sobre os impactos do consumo. Munduruku, porém, demonstra ceticismo e alerta que a conferência tende a priorizar a economia mundial, deixando a preservação ambiental em segundo plano.
Apesar do pessimismo, a literatura é vista como ferramenta de resistência e transformação. Para Kambeba, ela preserva memórias, oralidades e tradições que conectam o ser humano à natureza. Já Munduruku reforça que o movimento indígena ampliou o espaço para escritores desde os anos 1980, fortalecendo novas gerações e promovendo uma visão mais inclusiva e humana.
https://www.cenariomt.com.br/clima/consumo-ameaca-clima-e-indigenas-defendem-mudanca-radical/
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