From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Governo da Bahia promove 1o torneio estadual indígena
02/10/2025
Fonte: A Tarde - https://atarde.com.br/
Governo da Bahia promove 1o torneio estadual indígena
Mais que esporte: 78 times e várias etnias na disputa do Mupoiba
Com o objetivo de aprimorar o nível técnico das equipes indígenas da Bahia e, ao mesmo tempo, preservar e transmitir os valores, saberes e a identidade ancestral dos povos originários, o estado está sediando o 1o Campeonato Estadual dos Povos Indígenas da Bahia - Mupoiba.
A competição teve início no último sábado, 27, em Porto Seguro, e segue até o dia 7 de novembro, reunindo 78 equipes - sendo 56 masculinas e 22 femininas - formadas por atletas de aldeias localizadas nos municípios de Banzaê, Barreiras, Ilhéus (distrito de Olivença), Paulo Afonso, Pau Brasil e Porto Seguro. No próximo fim de semana (dias 4 e 5), os jogos acontecerão novamente em Porto Seguro e em Olivença.
Os times são compostos por indígenas com idades entre 15 e 40 anos, representantes de diferentes etnias, como Kiriri Banzaê (Banzaê e Paulo Afonso), Catarina Paraguaçu Pau Brasil (Pau Brasil e Ilhéus), Novos Guerreiros Porto Seguro (Porto Seguro) e Tuxá Ibotirama (Barreiras).
Dividido em três fases, o campeonato será realizado em formato de rodízio simples. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro dos grupos definidos por etnia, até o dia 25 de outubro. Já a segunda fase será disputada entre os dias 4 e 26 de outubro, com as equipes campeãs masculinas e femininas de cada região garantindo vaga na etapa final. A terceira e última fase acontecerá entre os dias 4 e 6 de novembro, com as partidas decisivas sendo realizadas no Estádio de Pituaçu, em Salvador.
O evento é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) - vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) -, com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), o Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) e a Federação Baiana de Desporto de Participação (FBDP), que é responsável pela execução do projeto. O investimento estadual na realização do campeonato é de R$ 700 mil.
Para o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, a competição representa mais do que um torneio esportivo: "Entendemos que competições como essas contribuem com aperfeiçoamento técnico dos atletas, mas também são importantes para a integração e valorização da diversidade cultural das comunidades indígenas. Representam um momento de troca entre as diferentes etnias e também de integração com a sociedade como um todo", observa.
O caráter cultural e político do campeonato também foi ressaltado por Patrícia Pataxó, superintendente de Políticas para Povos Indígenas do Governo do Estado:
"O 1o Campeonato de Futebol dos Povos Indígenas da Bahia é uma conquista coletiva. Mais que esporte, é fortalecimento cultural, reafirmação da identidade e transmissão de valores ancestrais. Ao reunir tantas etnias, promove integração, troca de experiências e eleva a autoestima da juventude indígena. Cada jogo é resistência e visibilidade, mostrando que seguimos presentes e contribuindo para uma Bahia mais diversa e inclusiva. A parceria do Governo do Estado, das organizações indígenas e do Mupoiba reforça o diálogo e o respeito às nossas tradições, fazendo do esporte uma ferramenta de igualdade racial e cidadania", afirma a gestora da SPPI, vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
https://atarde.com.br/esportes/governo-da-bahia-promove-1-torneio-estadual-indigena-1363093
Mais que esporte: 78 times e várias etnias na disputa do Mupoiba
Com o objetivo de aprimorar o nível técnico das equipes indígenas da Bahia e, ao mesmo tempo, preservar e transmitir os valores, saberes e a identidade ancestral dos povos originários, o estado está sediando o 1o Campeonato Estadual dos Povos Indígenas da Bahia - Mupoiba.
A competição teve início no último sábado, 27, em Porto Seguro, e segue até o dia 7 de novembro, reunindo 78 equipes - sendo 56 masculinas e 22 femininas - formadas por atletas de aldeias localizadas nos municípios de Banzaê, Barreiras, Ilhéus (distrito de Olivença), Paulo Afonso, Pau Brasil e Porto Seguro. No próximo fim de semana (dias 4 e 5), os jogos acontecerão novamente em Porto Seguro e em Olivença.
Os times são compostos por indígenas com idades entre 15 e 40 anos, representantes de diferentes etnias, como Kiriri Banzaê (Banzaê e Paulo Afonso), Catarina Paraguaçu Pau Brasil (Pau Brasil e Ilhéus), Novos Guerreiros Porto Seguro (Porto Seguro) e Tuxá Ibotirama (Barreiras).
Dividido em três fases, o campeonato será realizado em formato de rodízio simples. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro dos grupos definidos por etnia, até o dia 25 de outubro. Já a segunda fase será disputada entre os dias 4 e 26 de outubro, com as equipes campeãs masculinas e femininas de cada região garantindo vaga na etapa final. A terceira e última fase acontecerá entre os dias 4 e 6 de novembro, com as partidas decisivas sendo realizadas no Estádio de Pituaçu, em Salvador.
O evento é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) - vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) -, com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), o Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) e a Federação Baiana de Desporto de Participação (FBDP), que é responsável pela execução do projeto. O investimento estadual na realização do campeonato é de R$ 700 mil.
Para o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, a competição representa mais do que um torneio esportivo: "Entendemos que competições como essas contribuem com aperfeiçoamento técnico dos atletas, mas também são importantes para a integração e valorização da diversidade cultural das comunidades indígenas. Representam um momento de troca entre as diferentes etnias e também de integração com a sociedade como um todo", observa.
O caráter cultural e político do campeonato também foi ressaltado por Patrícia Pataxó, superintendente de Políticas para Povos Indígenas do Governo do Estado:
"O 1o Campeonato de Futebol dos Povos Indígenas da Bahia é uma conquista coletiva. Mais que esporte, é fortalecimento cultural, reafirmação da identidade e transmissão de valores ancestrais. Ao reunir tantas etnias, promove integração, troca de experiências e eleva a autoestima da juventude indígena. Cada jogo é resistência e visibilidade, mostrando que seguimos presentes e contribuindo para uma Bahia mais diversa e inclusiva. A parceria do Governo do Estado, das organizações indígenas e do Mupoiba reforça o diálogo e o respeito às nossas tradições, fazendo do esporte uma ferramenta de igualdade racial e cidadania", afirma a gestora da SPPI, vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
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