From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Barreira da PF próximo ao garimpo
07/02/2001
Fonte: Diário da Amazônia - Porto Velho - RO
O superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Ivan Lobato, disse ontem no Quartel da Polícia Militar de Cacoal que nesta quinta-feira haverá uma barreira nas proximidades da Reserva Indígena Roosevelt - que fica a 95 quilômetros de Espigão do Oeste - para impedir a entrada de novos garimpeiros na região, onde está explorada uma jazida de diamantes. O encontro reuniu caciques de diversas aldeias, que se comprometeram junto a PF em cooperar para que não haja qualquer impedimento por parte dos índios no momento da operação de retirada dos quase 2 mil homens que estão no local. As lideranças indígenas exigiram a presença do presidente nacional da Funai, Glênio Alvarez da Costa, o quanto antes possível, para que sejam resolvidas questões relacionadas à sobrevivência do índio na região.
O Garimpo de Roosevelt foi aberto em outubro do ano passado e acabou sendo fechado em 15 de dezembro, por determinação dos próprios índios. A partir daí, começaram a chegar novos garimpeiros de todas as regiões do país e até grupos estrangeiros. As negociações avançaram e o garimpo foi reaberto, gerando fortunas que os próprios índios desconheciam. Hoje, o clima é tenso nas ruas de Espigão do Oeste, onde a criminalidade e os riscos de se contrair doenças infecto-contagiosas são bem maiores, sem contar a degradação ambiental com a exploração ilegal de diamantes, o que configura crime.
Participaram ainda da reunião com as lideranças indígenas em Cacoal, além do superintendente da PF, Ivan Lobato, o secretário de Segurança Pública de Rondônia, coronel Reinaldo Simião, o chefe substituto do Departamento de Meio Ambiente (Depima-Funai), Rogério Oliveira, e representantes do Ibama e outros órgãos afins. Segundo Reinaldo Simião, o governador José Bianco determinou reforços nas polícias Militar e Civil das principais cidades da região - Cacoal, Espigão do Oeste e Pimenta Bueno - para garantir a segurança da população.
Rogério Oliveira garantiu que o presidente da Funai virá a Rondônia, já nos próximos dias, a fim de tomar conhecimento da situação dos índios da Reserva Roosevelt, que, segundo os caciques, estão sem assistência nas áreas de saúde e educação, além de conviver com a falta de alimentos. Ele disse que já existe um entendimento com a PF para manter na região, após a operação, um efetivo que vai impedir o retorno dos garimpeiros. Segundo Ivan Lobato, não há motivos para que os índios venham temer repressões após a ação policial.
O Garimpo de Roosevelt foi aberto em outubro do ano passado e acabou sendo fechado em 15 de dezembro, por determinação dos próprios índios. A partir daí, começaram a chegar novos garimpeiros de todas as regiões do país e até grupos estrangeiros. As negociações avançaram e o garimpo foi reaberto, gerando fortunas que os próprios índios desconheciam. Hoje, o clima é tenso nas ruas de Espigão do Oeste, onde a criminalidade e os riscos de se contrair doenças infecto-contagiosas são bem maiores, sem contar a degradação ambiental com a exploração ilegal de diamantes, o que configura crime.
Participaram ainda da reunião com as lideranças indígenas em Cacoal, além do superintendente da PF, Ivan Lobato, o secretário de Segurança Pública de Rondônia, coronel Reinaldo Simião, o chefe substituto do Departamento de Meio Ambiente (Depima-Funai), Rogério Oliveira, e representantes do Ibama e outros órgãos afins. Segundo Reinaldo Simião, o governador José Bianco determinou reforços nas polícias Militar e Civil das principais cidades da região - Cacoal, Espigão do Oeste e Pimenta Bueno - para garantir a segurança da população.
Rogério Oliveira garantiu que o presidente da Funai virá a Rondônia, já nos próximos dias, a fim de tomar conhecimento da situação dos índios da Reserva Roosevelt, que, segundo os caciques, estão sem assistência nas áreas de saúde e educação, além de conviver com a falta de alimentos. Ele disse que já existe um entendimento com a PF para manter na região, após a operação, um efetivo que vai impedir o retorno dos garimpeiros. Segundo Ivan Lobato, não há motivos para que os índios venham temer repressões após a ação policial.
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