From Indigenous Peoples in Brazil
News
Estudo da hidrelétrica é antigo e polêmico
16/09/2001
Fonte: O Estado de S. Paulo-SP
O projeto de Belo Monte é antigo e já foi alterado algumas vezes por pressões de órgãos ambientais. Inicialmente batizado de Cararaô (um grito de guerra na língua caiapó), os técnicos tiveram de mudar o nome do projeto para não causar atrito com tribos indígenas. O estudo de construção da hidrelétrica sempre foi polêmico. Chamou atenção até mesmo de ambientalistas internacionais, que contavam com apoio do cantor Sting.
Pelo desenho original, a construção da usina exigiria o alagamento de reservas indígenas, principalmente a de Paquiçamba. No total, o reservatório ocuparia uma área estimada em 1.200 quilômetros quadrados (km2). Com a reestruturação do projeto, que prevê a incorporação de novas tecnologias para reduzir o impacto das obras no meio ambiente, esse número foi reduzido para 400 km2, sem atingir nenhuma tribo indígena. O estudo recebeu vários retoques para torná-lo viável. A nova versão do projeto incorpora também o uso de turbinas do tipo bulbo, que demandam menor volume de água para serem movimentadas. Mas, mesmo com as mudanças, a construção da hidrelétrica ainda causa preocupação. O temor é que outras unidades, além de Belo Monte, sejam instaladas no percurso do Rio Xingu, prejudicando as áreas indígenas.
Pelo desenho original, a construção da usina exigiria o alagamento de reservas indígenas, principalmente a de Paquiçamba. No total, o reservatório ocuparia uma área estimada em 1.200 quilômetros quadrados (km2). Com a reestruturação do projeto, que prevê a incorporação de novas tecnologias para reduzir o impacto das obras no meio ambiente, esse número foi reduzido para 400 km2, sem atingir nenhuma tribo indígena. O estudo recebeu vários retoques para torná-lo viável. A nova versão do projeto incorpora também o uso de turbinas do tipo bulbo, que demandam menor volume de água para serem movimentadas. Mas, mesmo com as mudanças, a construção da hidrelétrica ainda causa preocupação. O temor é que outras unidades, além de Belo Monte, sejam instaladas no percurso do Rio Xingu, prejudicando as áreas indígenas.
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