From Indigenous Peoples in Brazil
News
Ampliação não é prioridade da Funai
11/06/2006
Fonte: Diário de Cuiabá
Para o Administrador Regional da Funai em Cuiabá, Carlos Márcio Barros, a demanda dos enawenê nawê pela região do rio Preto não foi ignorada nem engavetada. O que ocorre, segundo ele, é que, por uma determinação do governo federal, os pedidos de ampliação têm hoje menos prioridade.
Os enawenê querem incorporar uma nova área extensa a um território já demarcado. É uma proposição legítima, e nós entendemos o quanto o rio Preto é importante, mas o fato é que o governo federal vem se empenhando para atender as muitas etnias que ainda não tiveram terra alguma demarcada. Eles já têm mais de 700 mil hectares, explicou.
Segundo Barros, além de ser muito extensa, a área requisitada pela etnia abriga hoje centenas de propriedades rurais, o que tornaria o processo ainda mais dispendioso. Trata-se de um processo fundiário muito complexo e que exige estudos que duram de 4 até 8 anos.
Neste momento, o processo referente à ampliação da área enawenê está sob a análise do Departamento de Assuntos Fundiários da Funai, em Brasília (DF). Provavelmente, na avaliação do administrador, não haverá uma resposta ainda este ano.
Isso não quer dizer que se trate de uma reivindicação injusta. Pode ser que haja uma resposta positiva no ano que vem. É que são muitas prioridades em um trabalho como este e é natural que nem todas sejam atendidas rapidamente. Isso os enawenê precisam compreender, argumentou.
Em relação às denúncias sobre a devastação da área por fazendeiros e garimpeiros, o administrador disse já ter feito diversos encaminhamentos para tratar do tema: "Já nos reunimos com a Sema, com os produtores rurais, tentando criar na região um corredor ecológico, que promova o respeito às áreas de preservação permanente. Degradar o meio ambiente é um crime que deve ser denunciado e punido, independentemente de ser área indígena ou não".
Os enawenê querem incorporar uma nova área extensa a um território já demarcado. É uma proposição legítima, e nós entendemos o quanto o rio Preto é importante, mas o fato é que o governo federal vem se empenhando para atender as muitas etnias que ainda não tiveram terra alguma demarcada. Eles já têm mais de 700 mil hectares, explicou.
Segundo Barros, além de ser muito extensa, a área requisitada pela etnia abriga hoje centenas de propriedades rurais, o que tornaria o processo ainda mais dispendioso. Trata-se de um processo fundiário muito complexo e que exige estudos que duram de 4 até 8 anos.
Neste momento, o processo referente à ampliação da área enawenê está sob a análise do Departamento de Assuntos Fundiários da Funai, em Brasília (DF). Provavelmente, na avaliação do administrador, não haverá uma resposta ainda este ano.
Isso não quer dizer que se trate de uma reivindicação injusta. Pode ser que haja uma resposta positiva no ano que vem. É que são muitas prioridades em um trabalho como este e é natural que nem todas sejam atendidas rapidamente. Isso os enawenê precisam compreender, argumentou.
Em relação às denúncias sobre a devastação da área por fazendeiros e garimpeiros, o administrador disse já ter feito diversos encaminhamentos para tratar do tema: "Já nos reunimos com a Sema, com os produtores rurais, tentando criar na região um corredor ecológico, que promova o respeito às áreas de preservação permanente. Degradar o meio ambiente é um crime que deve ser denunciado e punido, independentemente de ser área indígena ou não".
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