From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Epidemia de diarréia e vômito mata duas crianças na terra Guaporé, em Rondônia
14/09/2006
Fonte: Cimi
Uma epidemia de diarréia associada a vômitos atinge as aldeias indígenas de Guajará-Mirim e mata duas crianças do povo Cujubim da aldeia de Ricardo Franco, Terra Indígena Guaporé, em Rondônia, repetindo o que ocorreu em abril do ano passado.
A primeira vítima, uma criança com dois meses de idade, faleceu em agosto. Ela foi removida numa voadeira (lancha) da equipe de enfermagem que estava a trabalho na aldeia, entretanto com atraso, visto que a criança foi a óbito no meio da viagem.
No dia 6 de setembro, faleceu a segunda criança, aos nove meses de idade. Neste caso, o Agente Indígena de Saúde (AIS) havia telefonado ao Pólo-Base solicitando uma viatura de emergência para encaminhar duas crianças desidratadas. No dia 5 de setembro, a voadeira do Pólo-Base se deslocou de Guajará-mirim e chegou à noite na aldeia. A auxiliar de enfermagem tentou colocar um soro nas crianças, mas não conseguiu um acesso venoso. Antes de amanhecer o dia e da voadeira retornar, uma das crianças tinha falecido.
Na terra Guaporé há 5 aldeias e mais de 600 indígenas, sendo Ricardo Franco a maior delas com mais de 400 pessoas pertencendo a 10 povos indígenas. Desde setembro de 1999, quando a FUNASA assumiu a responsabilidade da saúde indígena, as comunidades indígenas de Guaporé e seus conselheiros solicitam a compra de uma voadeira para socorrer as emergências. Constam outras reivindicações como um equipamento radiofônico, materiais (como um aparelho para medir pressão) e a contratação de mais um AIS para a aldeia Ricardo Franco. Reivindicações estas que são aprovadas a cada ano pelos Conselhos Local e Distrital de Saúde Indígena e não são atendidas pela FUNASA que alega a falta de recursos.
A maioria das aldeias do Pólo-Base de Guajará-Mirim encontra-se na mesma situação e receiam a ocorrência de óbito por falta de assistência.
A primeira vítima, uma criança com dois meses de idade, faleceu em agosto. Ela foi removida numa voadeira (lancha) da equipe de enfermagem que estava a trabalho na aldeia, entretanto com atraso, visto que a criança foi a óbito no meio da viagem.
No dia 6 de setembro, faleceu a segunda criança, aos nove meses de idade. Neste caso, o Agente Indígena de Saúde (AIS) havia telefonado ao Pólo-Base solicitando uma viatura de emergência para encaminhar duas crianças desidratadas. No dia 5 de setembro, a voadeira do Pólo-Base se deslocou de Guajará-mirim e chegou à noite na aldeia. A auxiliar de enfermagem tentou colocar um soro nas crianças, mas não conseguiu um acesso venoso. Antes de amanhecer o dia e da voadeira retornar, uma das crianças tinha falecido.
Na terra Guaporé há 5 aldeias e mais de 600 indígenas, sendo Ricardo Franco a maior delas com mais de 400 pessoas pertencendo a 10 povos indígenas. Desde setembro de 1999, quando a FUNASA assumiu a responsabilidade da saúde indígena, as comunidades indígenas de Guaporé e seus conselheiros solicitam a compra de uma voadeira para socorrer as emergências. Constam outras reivindicações como um equipamento radiofônico, materiais (como um aparelho para medir pressão) e a contratação de mais um AIS para a aldeia Ricardo Franco. Reivindicações estas que são aprovadas a cada ano pelos Conselhos Local e Distrital de Saúde Indígena e não são atendidas pela FUNASA que alega a falta de recursos.
A maioria das aldeias do Pólo-Base de Guajará-Mirim encontra-se na mesma situação e receiam a ocorrência de óbito por falta de assistência.
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