From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios do Xingu são recepcionados em área de conflito fundiário
01/02/2007
Fonte: Dourados News
Índios do Xingu são recepcionados em área de conflito fundiário
Portal improvisado impede acesso livre ao encontro de índios em área de conflitoOs índios da comunidade Waurá da região do Alto Xingu, no Mato Grosso, que chegaram ontem em uma caravana formada por mais de 40 pessoas para trocar experiências com habitantes das aldeias dessa região, estão sendo fortemente guardados por um grupo de caciques, nhanderus (rezadores) e antropólogos de Brasília e da ONG estadunidense Amazon Conservation Team (ACT) na área do Lima Campo, localizada no município de Ponta Porã, a 60 km de Dourados.
O Dourados News tentou ouvir lideranças do Xingu, após a chegada do grupo. Na entrada da área, ontem à tarde, crianças e alguns adolescentes portavam armas artesanais e "ordenavam" infantilmente: - Daqui não passa! Após alguns minutos, alguns líderes e um antropólogo da delegação visitante permitiram a entrada no espaço, sob rígido ritual de sagração. Mas, nem bem começara a entrevista com alguns dos participantes [aos Waurá não foi permitido acesso], o repórter foi orientado a se retirar, depois de já ter sido inclusive batizado com a tintura à base de urucum. A principal alegação é de que o comando do movimento havia convocado a imprensa para uma entrevista coletiva, agendada para hoje a partir das 10 horas.
Na área, além da delegação do Xingu, estão reunidos indígenas da etnia Guarani Kaiowa e Ñandéva, de Dourados e municípios vizinhos. Prefeituras da região, como de Ponta Porã, Antônio João e Dourados, além da Funai, apóiam as manifestações que acontecem no interior de uma área que permanece sub júdice [o imóvel seria do Banco do Brasil, que tenta reaver o direito à propriedade em disputa judicial com os índios].
Dourados News
Portal improvisado impede acesso livre ao encontro de índios em área de conflitoOs índios da comunidade Waurá da região do Alto Xingu, no Mato Grosso, que chegaram ontem em uma caravana formada por mais de 40 pessoas para trocar experiências com habitantes das aldeias dessa região, estão sendo fortemente guardados por um grupo de caciques, nhanderus (rezadores) e antropólogos de Brasília e da ONG estadunidense Amazon Conservation Team (ACT) na área do Lima Campo, localizada no município de Ponta Porã, a 60 km de Dourados.
O Dourados News tentou ouvir lideranças do Xingu, após a chegada do grupo. Na entrada da área, ontem à tarde, crianças e alguns adolescentes portavam armas artesanais e "ordenavam" infantilmente: - Daqui não passa! Após alguns minutos, alguns líderes e um antropólogo da delegação visitante permitiram a entrada no espaço, sob rígido ritual de sagração. Mas, nem bem começara a entrevista com alguns dos participantes [aos Waurá não foi permitido acesso], o repórter foi orientado a se retirar, depois de já ter sido inclusive batizado com a tintura à base de urucum. A principal alegação é de que o comando do movimento havia convocado a imprensa para uma entrevista coletiva, agendada para hoje a partir das 10 horas.
Na área, além da delegação do Xingu, estão reunidos indígenas da etnia Guarani Kaiowa e Ñandéva, de Dourados e municípios vizinhos. Prefeituras da região, como de Ponta Porã, Antônio João e Dourados, além da Funai, apóiam as manifestações que acontecem no interior de uma área que permanece sub júdice [o imóvel seria do Banco do Brasil, que tenta reaver o direito à propriedade em disputa judicial com os índios].
Dourados News
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