From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Homenagem a Maninha Xucuru
05/03/2007
Fonte: Clipping 6ª Câmara
Cerca de 500 lideranças indígenas do Nordeste, a exemplo dos Geripankó, Karuazu, Katokinn, Koiupanká, Kalankó, Tingui-Botó e Kariri-Xokó, no Estado de Alagoas; Xokó, de Sergipe; e os Xucuru de Ororubá, Kapinawá e Kambiwá, de Pernambuco, prestam homenagem junto aos parentes de Maninha na aldeia Mata da Cafurna, em Palmeira dos Índios, pela passagem do trigésimo dia de seu falecimento, ocorrido no dia 10 de novembro. Na parte da tarde, com representantes dos movimentos sociais, entidades não-governamentais e população local fazem passeata pela cidade para denunciar o descaso das autoridades governamentais com a assistência da saúde dos povos indígenas e cobram a emissão do atestado de óbito da direção do Hospital Regional Santa Rita.
Logo cedo as delegações começaram chegar. O período da manhã foi dedicado aos rituais indígenas e às falas das lideranças. O cacique Marquinhos Xucuru lembrou dos primeiros momentos em que conheceu a Maninha. No início da organização Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo Apoinme, junto com o seu pai, Chicão Xucuru, visitavam e faziam as reuniões nas aldeias. Depois do assassinato do Chicão, começaram a se encontrar nos movimentos e assembléias. Ele O cacique Marquinhos Xucuru destacou a importância e papel de Maninha na defesa dos direitos dos povos indígenas, particularmente na luta por uma política de saúde específica e diferenciada.
No período da tarde, todas as delegações se juntaram à frente Catedral diocesana, localizada no centro do território Xucuru-Kariri. Empunhando faixas e cartazes, centenas de indígenas, entre elas crianças e jovens, dançavam rodas de toré puxado pelos líderes de cada povo.
Diante da manifestação indígena, a população local, atônita, paralisou suas atividades para observar as palavras de ordem pronunciadas no microfone do carro de som. Curiosamente, na Praça da Independência, onde está localizada a Câmara dos Vereadores, os manifestantes fizeram a primeira parada, com o objetivo de cobrar das autoridades o respeito pelos direitos dos Xucuru-Kariri, principalmente a demarcação de seu território tradicional. Para surpresa de todos, uma sexta-feira, em pleno horário comercial, a dita casa do povo encontrava-se fechada. O pajé Antônio Celestino, indignado, protestou: diante da casa que pagamos muito caro, as portas estão fechadas. Por que queremos cobrar a responsabilidade com a saúde do nosso povo.
Do outro lado da praça, deslocaram-se até a sede da Prefeitura municipal. Para frustração de todos, nenhuma autoridade foi encontrada, visto que o prefeito e seu vice tinham demonstrado sensibilidade quanto à forma da morte de Maninha.
Em frente ao hospital, representantes de entidades de classe e lideranças indígenas cobraram das autoridades da área da saúde do Hospital Santa Rita a agilização da emissão do atestado de óbito, ao mesmo tempo em denunciaram o descaso de como a população tem sido tratada.
Reivindicação que até o momento não foi atendida.
Logo cedo as delegações começaram chegar. O período da manhã foi dedicado aos rituais indígenas e às falas das lideranças. O cacique Marquinhos Xucuru lembrou dos primeiros momentos em que conheceu a Maninha. No início da organização Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo Apoinme, junto com o seu pai, Chicão Xucuru, visitavam e faziam as reuniões nas aldeias. Depois do assassinato do Chicão, começaram a se encontrar nos movimentos e assembléias. Ele O cacique Marquinhos Xucuru destacou a importância e papel de Maninha na defesa dos direitos dos povos indígenas, particularmente na luta por uma política de saúde específica e diferenciada.
No período da tarde, todas as delegações se juntaram à frente Catedral diocesana, localizada no centro do território Xucuru-Kariri. Empunhando faixas e cartazes, centenas de indígenas, entre elas crianças e jovens, dançavam rodas de toré puxado pelos líderes de cada povo.
Diante da manifestação indígena, a população local, atônita, paralisou suas atividades para observar as palavras de ordem pronunciadas no microfone do carro de som. Curiosamente, na Praça da Independência, onde está localizada a Câmara dos Vereadores, os manifestantes fizeram a primeira parada, com o objetivo de cobrar das autoridades o respeito pelos direitos dos Xucuru-Kariri, principalmente a demarcação de seu território tradicional. Para surpresa de todos, uma sexta-feira, em pleno horário comercial, a dita casa do povo encontrava-se fechada. O pajé Antônio Celestino, indignado, protestou: diante da casa que pagamos muito caro, as portas estão fechadas. Por que queremos cobrar a responsabilidade com a saúde do nosso povo.
Do outro lado da praça, deslocaram-se até a sede da Prefeitura municipal. Para frustração de todos, nenhuma autoridade foi encontrada, visto que o prefeito e seu vice tinham demonstrado sensibilidade quanto à forma da morte de Maninha.
Em frente ao hospital, representantes de entidades de classe e lideranças indígenas cobraram das autoridades da área da saúde do Hospital Santa Rita a agilização da emissão do atestado de óbito, ao mesmo tempo em denunciaram o descaso de como a população tem sido tratada.
Reivindicação que até o momento não foi atendida.
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