From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Manifestantes ignoram pedido da PF e mantêm bloqueio na Belém-Brasília
16/04/2007
Fonte: Agência Brasil
Mais de 200 indígenas e 350 ribeirinhos bloqueiam, desde o início da manhã a rodovia Belém-Brasília, no trecho entre os municípios de Estreito (MA) e Adrianópolis (TO), mesmo depois do pedido da Polícia Federal para deixarem o local.
A manifestação é um protesto contra a construção da Hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantins, entre os estados de Tocantins e Maranhão. O ato faz parte das mobilizações do Abril Indígena.
Os manifestantes exigem a revogação da licença de instalação da hidrelétrica, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Brasileiros Renováveis (Ibama).
Segundo um dos líderes da manifestação, Antônio Apinajé, o empreendimento trará impactos negativos para as populações indígenas, ribeirinhas e assentados da reforma agrária que vivem na região, não apenas sob o aspecto ambiental, mas também social e cultural. Ele disse que aproximadamente cinco mil índios dos dois estados e também do Pará serão prejudicados com as obras.
"A nossa preocupação é que as empresas chegam de qualquer forma, com o pacote pronto, sem consultar nossas comunidades indígenas e querem fazer de qualquer jeito essas obras, sem dialogar com o nosso povo", disse, em entrevista por telefone à Agência Brasil. Segundo ele, participam da manifestação indígenas das etnias Apinajé e Krahô, de Tocantins, e Krikati e Gavião, do Maranhão.
De acordo com a liderança indígena, os manifestantes querem a presença de representantes do governo federal, como Fundação Nacional do Índio (Funai), Ibama, Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, para "abrir um canal de diálogo". "A gente vai ficar nessa mobilização, nesse processo pacífico até o governo federal enviar alguém que decida, que dê uma resposta para nós sobre esse projeto que começaram sem consultar a gente".
Antes de fecharem a rodovia Belém-Brasília, os índios haviam montado um acampamento, durante a madrugada, em frente à entrada do canteiro de obras da Hidrelétrica de Estreito. "Se a gente não tiver nenhum resultado satisfatório aqui dessa mobilização na rodovia, a gente vai acampar lá por tempo indeterminado", disse Antônio Apinajé.
A manifestação é um protesto contra a construção da Hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantins, entre os estados de Tocantins e Maranhão. O ato faz parte das mobilizações do Abril Indígena.
Os manifestantes exigem a revogação da licença de instalação da hidrelétrica, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Brasileiros Renováveis (Ibama).
Segundo um dos líderes da manifestação, Antônio Apinajé, o empreendimento trará impactos negativos para as populações indígenas, ribeirinhas e assentados da reforma agrária que vivem na região, não apenas sob o aspecto ambiental, mas também social e cultural. Ele disse que aproximadamente cinco mil índios dos dois estados e também do Pará serão prejudicados com as obras.
"A nossa preocupação é que as empresas chegam de qualquer forma, com o pacote pronto, sem consultar nossas comunidades indígenas e querem fazer de qualquer jeito essas obras, sem dialogar com o nosso povo", disse, em entrevista por telefone à Agência Brasil. Segundo ele, participam da manifestação indígenas das etnias Apinajé e Krahô, de Tocantins, e Krikati e Gavião, do Maranhão.
De acordo com a liderança indígena, os manifestantes querem a presença de representantes do governo federal, como Fundação Nacional do Índio (Funai), Ibama, Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, para "abrir um canal de diálogo". "A gente vai ficar nessa mobilização, nesse processo pacífico até o governo federal enviar alguém que decida, que dê uma resposta para nós sobre esse projeto que começaram sem consultar a gente".
Antes de fecharem a rodovia Belém-Brasília, os índios haviam montado um acampamento, durante a madrugada, em frente à entrada do canteiro de obras da Hidrelétrica de Estreito. "Se a gente não tiver nenhum resultado satisfatório aqui dessa mobilização na rodovia, a gente vai acampar lá por tempo indeterminado", disse Antônio Apinajé.
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