From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios e ribeirinhos liberam Belém-Brasília depois de dez horas de ocupação
16/04/2007
Autor: Wellton Máximo
Fonte: Radiobrás
Depois de dez horas de impasse, 200 indígenas e 350 ribeirinhos e trabalhadores rurais aceitaram desocupar a BR-010 (Rodovia Belém-Brasília). Após uma hora de negociação com um representante do Ministério Público Federal, em Imperatriz (MA), os manifestantes decidiram sair da Ponte Juscelino Kubitschek, que cruza o Rio Tocantins e liga Estreito (TO) a Aguiarnópolis (MA).
Por volta das 19h30, o tráfego foi liberado. Aos poucos, o trânsito na Belém-Brasília volta ao normal. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o congestionamento na BR-010 chegou a 10 quilômetros nos dois sentidos.
Os índios e os ribeirinhos montaram acampamento em frente ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Estreito, a três quilômetros da rodovia, onde pretendem ficar até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspenda a licença de instalação da usina. Os manifestantes alegam que o empreendimento, atualmente a maior hidrelétrica em construção no país, vai prejudicar cerca de 20 mil moradores do Maranhão, do Tocantins e do Pará.
Segundo a missionária Laudosina Pereira, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), até agora os índios e os trabalhadores ribeirinhos conseguiram fazer com que as Comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado se comprometessem a marcar uma audiência pública na região para discutir os impactos econômicos, sociais e ambientais da obra. Os requerimentos para marcar a reunião conjunta das comissões devem ser votados na quarta-feira (18).
De acordo com Laudosina, a audiência com os parlamentares do Congresso Nacional ocorrerá separadamente da reunião que o governo federal promoverá com a população local no próximo dia 24 e que contará com a presença de representantes do Ibama, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Casa Civil. "A gente quer que a população que vai ser afetada por essa obra tenha chance de mostrar a insatisfação aos congressistas antes de falar com o governo", disse.
Por volta das 19h30, o tráfego foi liberado. Aos poucos, o trânsito na Belém-Brasília volta ao normal. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o congestionamento na BR-010 chegou a 10 quilômetros nos dois sentidos.
Os índios e os ribeirinhos montaram acampamento em frente ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Estreito, a três quilômetros da rodovia, onde pretendem ficar até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspenda a licença de instalação da usina. Os manifestantes alegam que o empreendimento, atualmente a maior hidrelétrica em construção no país, vai prejudicar cerca de 20 mil moradores do Maranhão, do Tocantins e do Pará.
Segundo a missionária Laudosina Pereira, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), até agora os índios e os trabalhadores ribeirinhos conseguiram fazer com que as Comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado se comprometessem a marcar uma audiência pública na região para discutir os impactos econômicos, sociais e ambientais da obra. Os requerimentos para marcar a reunião conjunta das comissões devem ser votados na quarta-feira (18).
De acordo com Laudosina, a audiência com os parlamentares do Congresso Nacional ocorrerá separadamente da reunião que o governo federal promoverá com a população local no próximo dia 24 e que contará com a presença de representantes do Ibama, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Casa Civil. "A gente quer que a população que vai ser afetada por essa obra tenha chance de mostrar a insatisfação aos congressistas antes de falar com o governo", disse.
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