From Indigenous Peoples in Brazil
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News

Estreito responde a tentativa de ocupação de canteiro de obras

17/04/2007

Fonte: Canal Energia



Cestes afirma que mantém contato constante com comunidades indígenas e com moradores da área de abrangência das obras

O Cestes, consórcio responsável pela hidrelétrica de Estreito (TO/MA-1087 MW), respondeu, em nota, nesta terça-feira, 17 de abril, a tentativa de invasão do canteiro de obras ontem por movimentos sociais e indígenas. Os manifestantes fecharam a passagem pela Ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), interditando o tráfego pela BR-010 (Belém-Brasília). Segundo o consórcio, o grupo era oriundo de municípios situados fora da área de abrangência do empreendimento.

O consórcio afirmou que está em constante contato com a população indígena da região, sendo os últimos encontros realizados na semana passada para apresentação dos resultados dos estudos etnoecológicos das terras indígenas. O documento, de acordo com a nota, ratifica que o eixo e o reservatório da hidrelétrica estão distantes das aldeias. Com isso, a implantação do projeto não resultará em supressão de terra indígena nem alteração da vazão dos rios que cortam as propriedades indígenas.

Haverá um novo encontro no próximo dia 24 a pedido dos índios, segundo a nota, não relacionado à instalação da usina. A reunião terá participação de entidades federais como Funai, Ibama e Casa Civil. Ainda, de acordo com o nota, o Cestes mantém disponível junto aos moradores da área de influência da barragem, ao Ibama, prefeituras, câmaras municipais, cartórios, fóruns e sedes do Ministério Público Federal e Estadual, o cadastro dos beneficiários com futuro remanejamento.

O Cestes lembra, no entanto, que a implantação encontra-se em fase inicial, sendo desenvolvidas atividades prévias na área do canteiro de obras, e não foram iniciadas ainda as negociações para a compra de propriedades da área do reservatório. O Cestes é formado por por Suez Energy International, Companhia Vale do Rio Doce, Alcoa Alumínio e Camargo Corrêa. A previsão é de um investimento de R$ 3,3 bilhões para a construção da usina.
 

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