From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios denunciam truculência policial
19/10/2007
Autor: FERNANDO VINÍCIUS
Fonte: GAZETA WEB
Eduardo Wakanã Celestino, 34, é índio da etnia Xukuru-Kariri, distribuída em sete aldeias situadas em Palmeira dos Índios. Ele foi preso por volta das 9h de ontem na cidade onde reside, logo após participar de uma entrevista em uma rádio junto com outros membros dos Xukurus-Palmeira, dissidência formada por 94 famílias que vivem em condições de miséria na periferia da cidade.
Policiais civis e militares cumpriram mandado de prisão preventiva expedido no dia 14 de setembro pelo juiz Luciano Andrade. Eduardo Wakanã teve um desentendimento há oito anos, briga que resultou na morte de Luís Celestino, primo do acusado. Apesar de responder processo em liberdade, trabalhar e ter residência fixa no Alto do Cruzeiro, em Palmeira dos Índios, membros da tribo que não têm aldeia criticaram a forma como a ordem judiciária teria sido cumprida.
Segundo Francisco José Lourenço, o cacique Xiquinho, os índios foram xingados e obrigados a deitar sobre o chão quente durante a abordagem, inclusive as crianças que acompanhavam o grupo.
Encaminhado para a delegacia regional de Palmeira dos Índios, Eduardo Wakanã permanece detido. O antropólogo Ivan Soares, responsável por assessorar o Ministério Público Federal nas questões indígenas, deve estar hoje em Palmeira para avaliar o caso.
O crime cometido por Wakanã já teria sido julgado segundo os costumes indígenas por duas vezes. Na primeira ocasião, Eduardo teria que trabalhar para a família da vítima.
Policiais civis e militares cumpriram mandado de prisão preventiva expedido no dia 14 de setembro pelo juiz Luciano Andrade. Eduardo Wakanã teve um desentendimento há oito anos, briga que resultou na morte de Luís Celestino, primo do acusado. Apesar de responder processo em liberdade, trabalhar e ter residência fixa no Alto do Cruzeiro, em Palmeira dos Índios, membros da tribo que não têm aldeia criticaram a forma como a ordem judiciária teria sido cumprida.
Segundo Francisco José Lourenço, o cacique Xiquinho, os índios foram xingados e obrigados a deitar sobre o chão quente durante a abordagem, inclusive as crianças que acompanhavam o grupo.
Encaminhado para a delegacia regional de Palmeira dos Índios, Eduardo Wakanã permanece detido. O antropólogo Ivan Soares, responsável por assessorar o Ministério Público Federal nas questões indígenas, deve estar hoje em Palmeira para avaliar o caso.
O crime cometido por Wakanã já teria sido julgado segundo os costumes indígenas por duas vezes. Na primeira ocasião, Eduardo teria que trabalhar para a família da vítima.
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