From Indigenous Peoples in Brazil
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Patrimônio Indígena será exibido em Centro Cultural de Cuiabá
25/01/2008
Fonte: Funai
Um vasto acervo documental e mais de 1700 artefatos indígenas mantidos pela Administração Regional da Funai em Cuiabá serão catalogados, armazenados e disponibilizados para consulta e visitação pública no Ikuiapá - Centro de Preservação e Divulgação do Patrimônio Cultural Indígena. Na tarde de terça, 22 de janeiro, o presidente da Fundação Nacional do Índio, Márcio Meira, anunciou oficialmente o projeto de revitalização e ampliação do espaço, onde hoje funciona a Biblioteca dos Povos Indígenas e a loja Artíndia, no centro histórico de Cuiabá.
O objetivo da reforma é tornar o Ikuiapá um centro de referência na promoção da cultura indígena, por meio de documentos históricos, relatos, imagens, sons, artes visuais, cartografias e demais produções documentais, despertando o interesse da sociedade e fortalecendo a tradição dos povos indígenas no Mato Grosso. Segundo Márcio Meira, a obra já foi licitada e terá início ainda esse ano, para a qual a Funai investirá cerca de R$550 mil. "O Ikuiapá é um centro cultural de salvaguarda do patrimônio cultural indígena. Vamos fazer melhorias para criar um espaço de convivência onde os índios possam expressar sua cultura", explica o presidente.
Antes e após o lançamento do projeto, no Centro de Eventos do Pantanal, lideranças indígenas de 12 etnias do Mato Grosso puderam dialogar com o presidente da fundação e manifestaram apoio à reforma do Centro Cultural. "Não somos oposição da Funai, nós somos a Funai também. É preciso uma Funai forte, que valorize nossa cultura, fortaleça os direitos humanos e as políticas indigenistas, senão nós vamos sumir. A Funai é a única esperança que os povos indígenas têm no Brasil", afirmou Genilson Kezomae, da etnia Paresi.
Com uma população estimada em 30 mil índios, o Mato Grosso congrega 75 Terras Indígenas, que representam cerca de 12% do território do estado. Para os índios, Cuiabá é considerada um lugar histórico, tradicionalmente ocupado pelo povo Bororo, reforçando a importância do Ikuiapá. "Queremos um espaço que valorize nossa cultura e nossa língua e este é um lugar já consagrado como nosso. Isso é importante na formação dos professores indígenas, na pesquisa para indígenas e não indígenas. E o Mato Grosso precisa ser destacado como berço da política indigenista", lembrou Francisca Novantino Pareci.
O restauro e a ampliação do Ikuiapá permitirá que as 42 etnias do Mato Grosso expressem suas manifestações artísticas e culturais, sendo protagonistas na manutenção da identidade, memória e tradição dos povos indígenas. Para potencializar a ação, a Funai já discute parcerias com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Governo do Estado do Mato Grosso e universidades, podendo, ainda, obter apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O objetivo da reforma é tornar o Ikuiapá um centro de referência na promoção da cultura indígena, por meio de documentos históricos, relatos, imagens, sons, artes visuais, cartografias e demais produções documentais, despertando o interesse da sociedade e fortalecendo a tradição dos povos indígenas no Mato Grosso. Segundo Márcio Meira, a obra já foi licitada e terá início ainda esse ano, para a qual a Funai investirá cerca de R$550 mil. "O Ikuiapá é um centro cultural de salvaguarda do patrimônio cultural indígena. Vamos fazer melhorias para criar um espaço de convivência onde os índios possam expressar sua cultura", explica o presidente.
Antes e após o lançamento do projeto, no Centro de Eventos do Pantanal, lideranças indígenas de 12 etnias do Mato Grosso puderam dialogar com o presidente da fundação e manifestaram apoio à reforma do Centro Cultural. "Não somos oposição da Funai, nós somos a Funai também. É preciso uma Funai forte, que valorize nossa cultura, fortaleça os direitos humanos e as políticas indigenistas, senão nós vamos sumir. A Funai é a única esperança que os povos indígenas têm no Brasil", afirmou Genilson Kezomae, da etnia Paresi.
Com uma população estimada em 30 mil índios, o Mato Grosso congrega 75 Terras Indígenas, que representam cerca de 12% do território do estado. Para os índios, Cuiabá é considerada um lugar histórico, tradicionalmente ocupado pelo povo Bororo, reforçando a importância do Ikuiapá. "Queremos um espaço que valorize nossa cultura e nossa língua e este é um lugar já consagrado como nosso. Isso é importante na formação dos professores indígenas, na pesquisa para indígenas e não indígenas. E o Mato Grosso precisa ser destacado como berço da política indigenista", lembrou Francisca Novantino Pareci.
O restauro e a ampliação do Ikuiapá permitirá que as 42 etnias do Mato Grosso expressem suas manifestações artísticas e culturais, sendo protagonistas na manutenção da identidade, memória e tradição dos povos indígenas. Para potencializar a ação, a Funai já discute parcerias com o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Governo do Estado do Mato Grosso e universidades, podendo, ainda, obter apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
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