From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Ainda sem autor aparente
27/06/2008
Fonte: Diário de Cuiabá - www.diariodecuiaba.com.br
Polícia não identificou qualquer indício de autoria do crime de violência sexual que matou índia de MT no DF
Ainda não há qualquer indício de autoria do crime que matou a jovem indígena Jaira Xavante, de 16 anos. A adolescente morava na aldeia mato-grossense de São Pedro, no município de Campinápolis, a 658 quilômetros ao leste de Cuiabá, e estava alojada na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) em Brasília, onde fazia tratamento médico. Mesmo assim, a polícia garante que ela sofreu violência sexual.
Segundo o titular da 2ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, delegado Antônio José Romeiro, a jovem teve vários órgãos da região genital perfurados por um objeto cortante de pelo menos 45 centímetros, crime denominado de empalação. O caso, na opinião dele, pode ser classificado como um homicídio qualificado. O laudo de necropsia deve ficar pronto em 30 dias.
No inquérito instaurado, serão ouvidas todas as pessoas envolvidas no crime: funcionários da Casai, familiares e os próprios acompanhantes e pacientes que estavam internados na unidade, além dos médicos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) que receberam a índia já em estado grave.
Na tarde de ontem, o corpo de Jaira já estava sendo transladado de carro até Campinápolis, na companhia de familiares. A jovem tinha problemas neurológicos, não falava e se locomovia através de cadeira de rodas. Ela estava em Brasília desde o dia 28 de maio para tratamento no Hospital Sarah Kubitscheck.
Por meio de nota, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão que administra a Casai, informou que o caso de Jaira foi comunicado à Polícia Federal para que também acompanhe as investigações. No dia da morte, havia 56 pessoas no local, entre pacientes e acompanhantes.
No final da tarde de ontem, em Brasília, o diretor de Saúde Indígena da Funasa, Wanderley Guenka, e a enfermeira-chefe da Casai informaram que uma comissão de sindicância foi formada e um procurador foi designado para conduzir essa investigação e apontar se houve ou não participação de funcionários no crime.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, lamentou a morte da jovem indígena Jaira Xavante e afirmou que vai tomar todas as providências para encontrar os culpados juntamente com a Funasa. No entanto, Meira descartou, a princípio, que o crime esteja relacionado a conflitos de etnia indígena.
A morte de Jaira aconteceu ao meio-dia de quarta-feira. Depois de perceber que a jovem sentia fortes dores abdominais, os familiares chamaram os médicos que a encaminharam ao Hospital Universitário. Foi levada para o centro cirúrgico e morreu depois de duas paradas cardiorrespiratórias.
XAVANTE - Índios da etnia xavante habitam cerca de 15 reservas indígenas no leste do Mato Grosso. Atualmente, sua população não passa de 10 mil pessoas. Vivem basicamente da caça, pesca e coleta de frutos e palmeiras.
Ainda não há qualquer indício de autoria do crime que matou a jovem indígena Jaira Xavante, de 16 anos. A adolescente morava na aldeia mato-grossense de São Pedro, no município de Campinápolis, a 658 quilômetros ao leste de Cuiabá, e estava alojada na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) em Brasília, onde fazia tratamento médico. Mesmo assim, a polícia garante que ela sofreu violência sexual.
Segundo o titular da 2ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, delegado Antônio José Romeiro, a jovem teve vários órgãos da região genital perfurados por um objeto cortante de pelo menos 45 centímetros, crime denominado de empalação. O caso, na opinião dele, pode ser classificado como um homicídio qualificado. O laudo de necropsia deve ficar pronto em 30 dias.
No inquérito instaurado, serão ouvidas todas as pessoas envolvidas no crime: funcionários da Casai, familiares e os próprios acompanhantes e pacientes que estavam internados na unidade, além dos médicos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) que receberam a índia já em estado grave.
Na tarde de ontem, o corpo de Jaira já estava sendo transladado de carro até Campinápolis, na companhia de familiares. A jovem tinha problemas neurológicos, não falava e se locomovia através de cadeira de rodas. Ela estava em Brasília desde o dia 28 de maio para tratamento no Hospital Sarah Kubitscheck.
Por meio de nota, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão que administra a Casai, informou que o caso de Jaira foi comunicado à Polícia Federal para que também acompanhe as investigações. No dia da morte, havia 56 pessoas no local, entre pacientes e acompanhantes.
No final da tarde de ontem, em Brasília, o diretor de Saúde Indígena da Funasa, Wanderley Guenka, e a enfermeira-chefe da Casai informaram que uma comissão de sindicância foi formada e um procurador foi designado para conduzir essa investigação e apontar se houve ou não participação de funcionários no crime.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, lamentou a morte da jovem indígena Jaira Xavante e afirmou que vai tomar todas as providências para encontrar os culpados juntamente com a Funasa. No entanto, Meira descartou, a princípio, que o crime esteja relacionado a conflitos de etnia indígena.
A morte de Jaira aconteceu ao meio-dia de quarta-feira. Depois de perceber que a jovem sentia fortes dores abdominais, os familiares chamaram os médicos que a encaminharam ao Hospital Universitário. Foi levada para o centro cirúrgico e morreu depois de duas paradas cardiorrespiratórias.
XAVANTE - Índios da etnia xavante habitam cerca de 15 reservas indígenas no leste do Mato Grosso. Atualmente, sua população não passa de 10 mil pessoas. Vivem basicamente da caça, pesca e coleta de frutos e palmeiras.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source