From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Funai e índios Kayabí negociam com madeireiros no Mato Grosso
30/09/2002
Autor: Vanessa Silva
Fonte: Site da Funai
Técnicos da Funai estão estudando os limites de uma área de fronteira seca da Terra Indígena Parque do Xingu com a Fazenda Ouro Verde, próxima ao rio Arraias, no Baixo Xingu, estado do Mato Grosso. O motivo está na extração de madeiras realizada por funcionários da fazenda em área que os índios Kayabí consideram sua, e que resultou na apreensão de 16 motoserras, 5 caminhonetes e 2 caminhões usados pelos madeireiros.
Os técnicos da Funai, do Ibama, as lideranças Kayabí e o Instituto Socioambiental realizaram um trabalho de campo e verificaram a impossibilidade de encontrar os pontos demarcatórios da divisa, devido à regeneração da vegetação e à diferença entre os dados que constam no memorial descritivo da Funai e os resultados das coordenadas geográficas coletadas no trabalho.
Além desse estudo, os engenheiros agrimensores trabalharão junto aos índios para reavivar a linha demarcatória de uma faixa de 42 quilômetros de picada, e as atividades de manejo desenvolvidas pela fazenda na área estudada serão suspensas até a situação ser resolvida.
A Funai e as lideranças indígenas do Xingu discutirão ainda sobre a devolução dos bens apreendidos e a proposta do fazendeiro em arcar com os custos para a abertura da picada de 42 quilômetros. As mais de 60 toras de madeira permanecerão na área enquanto o estudo dos documentos pela Funai está em curso.
Os técnicos da Funai, do Ibama, as lideranças Kayabí e o Instituto Socioambiental realizaram um trabalho de campo e verificaram a impossibilidade de encontrar os pontos demarcatórios da divisa, devido à regeneração da vegetação e à diferença entre os dados que constam no memorial descritivo da Funai e os resultados das coordenadas geográficas coletadas no trabalho.
Além desse estudo, os engenheiros agrimensores trabalharão junto aos índios para reavivar a linha demarcatória de uma faixa de 42 quilômetros de picada, e as atividades de manejo desenvolvidas pela fazenda na área estudada serão suspensas até a situação ser resolvida.
A Funai e as lideranças indígenas do Xingu discutirão ainda sobre a devolução dos bens apreendidos e a proposta do fazendeiro em arcar com os custos para a abertura da picada de 42 quilômetros. As mais de 60 toras de madeira permanecerão na área enquanto o estudo dos documentos pela Funai está em curso.
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