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Belo Monte: Eletrobrás entrega o Eia/Rima este mês ao Ibama
02/10/2008
Fonte: Canal Energia - ww.canalenergia.com.br
A Eletrobrás vai entregar o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental da hidrelétrica de Belo Monte (PA-11,1 mil MW) ainda este mês ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. A informação foi dada pelo presidente da estatal, José Antonio Muniz Lopes, no segundo dia do 5 Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico nesta quinta-feira, 2 de outubro, no Rio de Janeiro.
Ele disse que a Eletrobrás passa agora a pensar sua participação no leilão da usina, previsto para o final de 2009. O executivo ressaltou que, devido à importância do projeto, o formato da participação do grupo será decidido pelo governo. "Essa usina é tão excepcional que o governo é que vai decidir", afirmou Muniz Lopes. A decisão da Eletrobrás de não permitir a competição entre as subsidiárias do grupo pode ser suspensa no leilão de Belo Monte.
"Em princípio não tem disputa entre as nossas empresas. Mas, para que ocorra competição, e que isso seja requerido, vamos analisar com o nosso acionista majoritário", frisou. O executivo calcula que o custo da usina esteja entorno de R$ 10 bilhões, atualmente. E a operação do empreendimento está prevista para ocorrer quatro anos após o início das obras.
Durante o Enase, Muniz Lopes deu detalhes do projeto de Belo Monte. Segundo o executivo, a casa principal de força terá 20 máquinas tipo Francis com 550 MW, cada, totalizando 11 mil MW. Uma casa de força auxiliar será construída no sítio Pimentel, um dos três sítios da usina. A capacidade instalada dessa casa será definida após a determinação da vazão pelo Ibama.
Para os estudos de viabilidade, a Eletrobrás trabalhou com uma vazão mínima de 200 metros cúbicos por segundo, o equivalente à metade da vazão encontrada no rio de 400 m³/s. Nessas condições foi previsto a instalação de nove máquinas de cerca de 120 MW. "A casa de força auxiliar vai ser em função da vazão a ser definida pelo Ibama na LP", disse.
A questão das mitigações ambientais dos empreendimentos está sendo discutida no governo federal e com o governo do Pará, resumiu o executivo. Ele disse ainda que pretende apresentar, o mais rápido possível, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o projeto de aproveitamento hidrelétrico do rio Tapajós, avaliado em 31 mil MW.
ADR - O presidente da Eletrobrás também confirmou que a empresa lançará os American Depository Receipts (ADR) nível 2 na Bolsa de Valores de Nova Iorque no dia 31 de outubro. Ele ressaltou que não haverá lançamento de ações ou captação de recursos. "Vamos apenas mudar de patamar", ressaltou Muniz Lopes.
O financiamento de US$ 500 milhões pedido ao Banco Mundial para o processo de reestruturação do sistema Eletrobrás está ainda em negociação. "Ele, se vier, será usado também na reestruturação das federalizadas. Mas não dependemos dele para a reestruturação". A reestruturação de todo o sistema será mais caro, segundo ele, para adequar a empresa ao planejamento estratégico.
Ele disse que a Eletrobrás passa agora a pensar sua participação no leilão da usina, previsto para o final de 2009. O executivo ressaltou que, devido à importância do projeto, o formato da participação do grupo será decidido pelo governo. "Essa usina é tão excepcional que o governo é que vai decidir", afirmou Muniz Lopes. A decisão da Eletrobrás de não permitir a competição entre as subsidiárias do grupo pode ser suspensa no leilão de Belo Monte.
"Em princípio não tem disputa entre as nossas empresas. Mas, para que ocorra competição, e que isso seja requerido, vamos analisar com o nosso acionista majoritário", frisou. O executivo calcula que o custo da usina esteja entorno de R$ 10 bilhões, atualmente. E a operação do empreendimento está prevista para ocorrer quatro anos após o início das obras.
Durante o Enase, Muniz Lopes deu detalhes do projeto de Belo Monte. Segundo o executivo, a casa principal de força terá 20 máquinas tipo Francis com 550 MW, cada, totalizando 11 mil MW. Uma casa de força auxiliar será construída no sítio Pimentel, um dos três sítios da usina. A capacidade instalada dessa casa será definida após a determinação da vazão pelo Ibama.
Para os estudos de viabilidade, a Eletrobrás trabalhou com uma vazão mínima de 200 metros cúbicos por segundo, o equivalente à metade da vazão encontrada no rio de 400 m³/s. Nessas condições foi previsto a instalação de nove máquinas de cerca de 120 MW. "A casa de força auxiliar vai ser em função da vazão a ser definida pelo Ibama na LP", disse.
A questão das mitigações ambientais dos empreendimentos está sendo discutida no governo federal e com o governo do Pará, resumiu o executivo. Ele disse ainda que pretende apresentar, o mais rápido possível, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o projeto de aproveitamento hidrelétrico do rio Tapajós, avaliado em 31 mil MW.
ADR - O presidente da Eletrobrás também confirmou que a empresa lançará os American Depository Receipts (ADR) nível 2 na Bolsa de Valores de Nova Iorque no dia 31 de outubro. Ele ressaltou que não haverá lançamento de ações ou captação de recursos. "Vamos apenas mudar de patamar", ressaltou Muniz Lopes.
O financiamento de US$ 500 milhões pedido ao Banco Mundial para o processo de reestruturação do sistema Eletrobrás está ainda em negociação. "Ele, se vier, será usado também na reestruturação das federalizadas. Mas não dependemos dele para a reestruturação". A reestruturação de todo o sistema será mais caro, segundo ele, para adequar a empresa ao planejamento estratégico.
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