From Indigenous Peoples in Brazil
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Inquérito Nacional de Saúde dos Povos Indígenas é avaliado em São Paulo
23/03/2009
Fonte: home page FUNASA - http://www.funasa.gov.br/internet/Web%20Funasa/not/not2009/not146.htm
A Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em São Paulo (Core/SP), por meio da Assessoria de Saúde Indígena (Asin), promoverá, no dia 1º de abril, reunião para avaliar os resultados, no Estado, do "Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas". O evento contará com a participação do cacique da aldeia Boa Vista, localizada em Ubatuba (SP), e da equipe de saúde local.
Inédita no Brasil, a pesquisa teve inicio no ano passado e está sendo promovida em todo o país pela Funasa em conjunto com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A avaliação revelará o perfil da saúde e nutrição dos povos indígenas, além de constatar a incidência de doenças como diarreia, diabetes, tuberculose e malária.
Em todo o país serão examinadas 5 mil mulheres indígenas em idade fértil (11 a 49 anos) e 5 mil crianças menores de 5 anos de idade. O inquérito, financiado pela Funasa por meio do Projeto Vigisus II a partir de recursos do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), é executado por pesquisadores da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em parceria com o Instituto de Estudos Iberoamericanos da Universidade de Gotenburgo, na Suécia, coordenados por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Universidade Federal de Pelotas.
A população da aldeia Boa Vista, contemplada por sorteio a participar do estudo em São Paulo, foi analisada entre os dias 13 e 15 de março deste ano. Uma equipe de cinco pesquisadores, coordenados por Andrey Cardoso, da Fiocruz, avaliou 24 mulheres e 26 crianças da aldeia. Foram feitos exames de pressão arterial, concentração de hemoglobinas, glicose sanguíneas e mensuração de peso e altura, além de aplicação de questionários para levantamento das condições de moradia das famílias e da saúde de mulheres e crianças.
Após os resultados dos exames, os técnicos da Asin solicitaram à equipe médica da aldeia hemogramas completos de crianças e mulheres que apresentaram concentração de hemoglobina abaixo do normal e glicose sanguínea acima do aceitável.
A nutricionista da Asin da Core/SP, Laís Dreer Bonaite, sistematizará os dados obtidos dos exames do inquérito. "Após efetuarmos a análise desses dados, implantaremos por meio da equipe de saúde da aldeia, sob a coordenação da Core/SP, ações para a melhoria das condições de saúde e nutrição dos índios da aldeia, além de relacionar estratégias de orientação às mulheres indígenas e às mães das crianças examinadas", explicou Laís Bonaite.
Inédita no Brasil, a pesquisa teve inicio no ano passado e está sendo promovida em todo o país pela Funasa em conjunto com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A avaliação revelará o perfil da saúde e nutrição dos povos indígenas, além de constatar a incidência de doenças como diarreia, diabetes, tuberculose e malária.
Em todo o país serão examinadas 5 mil mulheres indígenas em idade fértil (11 a 49 anos) e 5 mil crianças menores de 5 anos de idade. O inquérito, financiado pela Funasa por meio do Projeto Vigisus II a partir de recursos do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), é executado por pesquisadores da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em parceria com o Instituto de Estudos Iberoamericanos da Universidade de Gotenburgo, na Suécia, coordenados por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Universidade Federal de Pelotas.
A população da aldeia Boa Vista, contemplada por sorteio a participar do estudo em São Paulo, foi analisada entre os dias 13 e 15 de março deste ano. Uma equipe de cinco pesquisadores, coordenados por Andrey Cardoso, da Fiocruz, avaliou 24 mulheres e 26 crianças da aldeia. Foram feitos exames de pressão arterial, concentração de hemoglobinas, glicose sanguíneas e mensuração de peso e altura, além de aplicação de questionários para levantamento das condições de moradia das famílias e da saúde de mulheres e crianças.
Após os resultados dos exames, os técnicos da Asin solicitaram à equipe médica da aldeia hemogramas completos de crianças e mulheres que apresentaram concentração de hemoglobina abaixo do normal e glicose sanguínea acima do aceitável.
A nutricionista da Asin da Core/SP, Laís Dreer Bonaite, sistematizará os dados obtidos dos exames do inquérito. "Após efetuarmos a análise desses dados, implantaremos por meio da equipe de saúde da aldeia, sob a coordenação da Core/SP, ações para a melhoria das condições de saúde e nutrição dos índios da aldeia, além de relacionar estratégias de orientação às mulheres indígenas e às mães das crianças examinadas", explicou Laís Bonaite.
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