From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Tribo rompe tabu e aceita ficar com trigêmeas
03/07/2009
Fonte: O Globo, O País, p. 10
Tribo rompe tabu e aceita ficar com trigêmeas
O nascimento de trigêmeas na aldeia ianomâmi de Ariabu, em Maturacá, Amazonas, em junho, foi motivo de apreensão entre profissionais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), responsáveis pela saúde dos índios. Crianças gêmeas costumam ser vistas como fonte de azar pela tradição ianomâmi. Para eles, gêmeos têm a alma partida, e representam o bem e o mal. Como não se saberia que bebê representa o mal, todos são sacrificados, por abandono, sufocamento ou envenenamento. Bebês com deficiência física têm o mesmo destino.
Com as trigêmeas foi diferente. O pai insistiu em ficar com os bebês e a comunidade se dispôs a ajudar o casal a criar as meninas, concebidas naturalmente e nascidas de cesariana num hospital em São Gabriel da Cachoeira. Os bebês e a mãe, a índia Danila, estão na Casa de Saúde do Índio, em Santa Izabel do Rio Negro, e devem ter alta em duas semanas. A Funasa mandará uma enfermeira à aldeia.
O Globo, 03/07/2009, O País, p. 10
O nascimento de trigêmeas na aldeia ianomâmi de Ariabu, em Maturacá, Amazonas, em junho, foi motivo de apreensão entre profissionais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), responsáveis pela saúde dos índios. Crianças gêmeas costumam ser vistas como fonte de azar pela tradição ianomâmi. Para eles, gêmeos têm a alma partida, e representam o bem e o mal. Como não se saberia que bebê representa o mal, todos são sacrificados, por abandono, sufocamento ou envenenamento. Bebês com deficiência física têm o mesmo destino.
Com as trigêmeas foi diferente. O pai insistiu em ficar com os bebês e a comunidade se dispôs a ajudar o casal a criar as meninas, concebidas naturalmente e nascidas de cesariana num hospital em São Gabriel da Cachoeira. Os bebês e a mãe, a índia Danila, estão na Casa de Saúde do Índio, em Santa Izabel do Rio Negro, e devem ter alta em duas semanas. A Funasa mandará uma enfermeira à aldeia.
O Globo, 03/07/2009, O País, p. 10
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