From Indigenous Peoples in Brazil
News
Funasa desativa posto do Uraricoera
15/08/2009
Autor: ANDREZZA TRAJANO
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=68285
Depois da agressão a um servidor que presta serviço terceirizado à Fundação Nacional do Índio (Funai), anteontem, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) decidiu desativar temporariamente, por falta de segurança, o posto do Uraricoera, na terra indígena Yanomami, onde ocorreu o incidente.
Os dois técnicos de enfermagem que trabalhavam lá foram trazidos ontem à tarde a Boa Vista, em um avião monomotor fretado pela autarquia federal. Os servidores temiam ser agredidos pelos índios. Na quinta-feira, o funcionário da Funai foi agredido por indígenas que teriam ingerido caxiri (tradicional bebida alcoólica feita de mandioca). Ele teve um corte na cabeça e hematomas pelo corpo.
Várias versões extraoficiais foram apresentadas para o caso. O servidor teria tentado impedir que os indígenas ingerissem o caxiri ou teria tentado apartar uma briga entre eles. Ou ainda, os índios teriam sido mal tratados pelo servidor, quando precisaram retirar documentos. Outra versão é que os indígenas sentiam-se ameaçados pela presença dele, uma vez que parte dos índios estaria trabalhando para garimpeiros. A Funai não se pronuncia sobre o assunto.
O servidor foi trazido à Capital no mesmo dia do ataque. Ontem ele teve alta do Hospital Geral de Roraima, onde estava internado. Os técnicos em enfermagem viriam no mesmo voo que o trouxe na quinta-feira, mas foram impedidos pelos índios. A saída deles da reserva só foi possível após a intervenção de um servidor da Funasa, que domina a língua Yanomami.
POSTO - O posto do Uraricoera, no coração da reserva, abriga os trabalhos desempenhados pelas duas instituições. O espaço possui laboratório, sala de atendimento, cozinha e dormitórios.
Na região vivem cerca de 80 Yanomami. Segundo informações obtidas pela reportagem, eles são de hábitos tradicionais, bebem rotineiramente caxiri e em alguns casos, são bastante agressivos. Este grupo é isolado e não mantém boas relações com os demais.
De acordo com Antônio Pereira, chefe substituto do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), por duas vezes os servidores da Funasa foram agredidos pelos índios.
"Momentaneamente, o posto ficará sem funcionar, porque nenhum servidor quer ir para lá. Todos têm medo. Vamos fazer uma reunião com os índios e as instituições ligadas aos indígenas para pedir calma, para que respeitem os servidores. Os técnicos de enfermagem estão muitos abalados", frisou Pereira.
Os dois técnicos de enfermagem que trabalhavam lá foram trazidos ontem à tarde a Boa Vista, em um avião monomotor fretado pela autarquia federal. Os servidores temiam ser agredidos pelos índios. Na quinta-feira, o funcionário da Funai foi agredido por indígenas que teriam ingerido caxiri (tradicional bebida alcoólica feita de mandioca). Ele teve um corte na cabeça e hematomas pelo corpo.
Várias versões extraoficiais foram apresentadas para o caso. O servidor teria tentado impedir que os indígenas ingerissem o caxiri ou teria tentado apartar uma briga entre eles. Ou ainda, os índios teriam sido mal tratados pelo servidor, quando precisaram retirar documentos. Outra versão é que os indígenas sentiam-se ameaçados pela presença dele, uma vez que parte dos índios estaria trabalhando para garimpeiros. A Funai não se pronuncia sobre o assunto.
O servidor foi trazido à Capital no mesmo dia do ataque. Ontem ele teve alta do Hospital Geral de Roraima, onde estava internado. Os técnicos em enfermagem viriam no mesmo voo que o trouxe na quinta-feira, mas foram impedidos pelos índios. A saída deles da reserva só foi possível após a intervenção de um servidor da Funasa, que domina a língua Yanomami.
POSTO - O posto do Uraricoera, no coração da reserva, abriga os trabalhos desempenhados pelas duas instituições. O espaço possui laboratório, sala de atendimento, cozinha e dormitórios.
Na região vivem cerca de 80 Yanomami. Segundo informações obtidas pela reportagem, eles são de hábitos tradicionais, bebem rotineiramente caxiri e em alguns casos, são bastante agressivos. Este grupo é isolado e não mantém boas relações com os demais.
De acordo com Antônio Pereira, chefe substituto do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), por duas vezes os servidores da Funasa foram agredidos pelos índios.
"Momentaneamente, o posto ficará sem funcionar, porque nenhum servidor quer ir para lá. Todos têm medo. Vamos fazer uma reunião com os índios e as instituições ligadas aos indígenas para pedir calma, para que respeitem os servidores. Os técnicos de enfermagem estão muitos abalados", frisou Pereira.
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