From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Cerca de 50 Guarani ocupam sede da Funai em Passo Fundo
03/11/2009
Fonte: Cimi - http://cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4243&eid=351
Hoje, 3 de novembro de 2009, mais de 50 índios da etnia Guarani ocuparam a sede administrativa da Funai de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Reivindicam a publicação do Relatório Circunstanciado. O processo de retomada da terra teve inicio em 2004. Nestes cinco anos a comunidade Guarani, formada por 11 famílias, vive acampada, morando em barracas de lona preta.
Tal acampamento localiza-se nas margens da linha férrea que liga Passo Fundo a Marcelino Ramos, município de Erebango, norte do Rio Grande do Sul. Vivem em situação precária com poucos alimentos, lenha e toda falta e infra-estrutura para enfrentar as intempéries. As crianças precisam se deslocar até a sede municipal de Erebango para freqüentar a escola. O atendimento médico é feito no posto de saúde do referido município. A comunidade enfrenta muitas dificuldades, pois a sobrevivência das famílias depende de programas de assistência alimentar. Houve casos de desnutrição em criança.
A comunidade é pequena, porém coesa e consciente da tradicionalidade do território Guarani, por isso lutam unidos e fortalecidos pela mística, a qual mantém acessa a chama da esperança em demarcar os 4.019 hectares identificados pelo laudo antropológico. As crianças, juntamente com o professor, já escolheram um novo nome para a comunidade: "Tekoá Arandú Verá" (O Brilho do Saber).
Por outro lado, o processo administrativo demarcatório quase não avança. Há uma lentidão. Houve tentativas de redução da terra Guarani para 223 hectares e há forte resistência, dos próprios órgãos responsáveis, em demarcar a terra estudada. Porém os Guarani mantêm-se firmes em sua reivindicação. A Funai se comprometeu em publicar o relatório circunstanciado até setembro de 2009, porém até agora os Guarani não obtiveram resposta. É com essa razão que a comunidade Guarani de Mato Preto realiza essa ação mobilizatória exigindo o seu direito.
Tal acampamento localiza-se nas margens da linha férrea que liga Passo Fundo a Marcelino Ramos, município de Erebango, norte do Rio Grande do Sul. Vivem em situação precária com poucos alimentos, lenha e toda falta e infra-estrutura para enfrentar as intempéries. As crianças precisam se deslocar até a sede municipal de Erebango para freqüentar a escola. O atendimento médico é feito no posto de saúde do referido município. A comunidade enfrenta muitas dificuldades, pois a sobrevivência das famílias depende de programas de assistência alimentar. Houve casos de desnutrição em criança.
A comunidade é pequena, porém coesa e consciente da tradicionalidade do território Guarani, por isso lutam unidos e fortalecidos pela mística, a qual mantém acessa a chama da esperança em demarcar os 4.019 hectares identificados pelo laudo antropológico. As crianças, juntamente com o professor, já escolheram um novo nome para a comunidade: "Tekoá Arandú Verá" (O Brilho do Saber).
Por outro lado, o processo administrativo demarcatório quase não avança. Há uma lentidão. Houve tentativas de redução da terra Guarani para 223 hectares e há forte resistência, dos próprios órgãos responsáveis, em demarcar a terra estudada. Porém os Guarani mantêm-se firmes em sua reivindicação. A Funai se comprometeu em publicar o relatório circunstanciado até setembro de 2009, porém até agora os Guarani não obtiveram resposta. É com essa razão que a comunidade Guarani de Mato Preto realiza essa ação mobilizatória exigindo o seu direito.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source