From Indigenous Peoples in Brazil
Notícias
Ministro garante apoio aos projetos de segurança alimentar indígena no RS
07/12/2009
Fonte: Funasa - http://www.funasa.gov.br/internet/Web%20Funasa/not/not2009/not1039.html
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, participou, na última sexta-feira (4), de reunião na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em seu discurso, garantiu seu apoio aos projetos de segurança alimentar das comunidades indígenas do estado.
Estiveram presentes o coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gustavo de Mello, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria Estadual da Agricultura, da Emater (Empresa de Extensão Rural) e a deputada Stela Farias, que convocou o encontro.
O debate girou em torno das dificuldades que as comunidades indígenas do Rio Grande do Sul enfrentam para produzir alimentos e garantir sustentabilidade em suas terras. A grande maioria não obtém acesso a financiamento para plantio e os que conseguem acabam endividados. "Os indígenas não tem o costume de fazer acúmulo de capital para pagar o investimento", explicou o chefe da unidade da Funai em Porto Alegre, João Maurício Farias. "Com isso, as comunidades são muito dependentes de cestas básicas", acrescentou.
A Secretaria Estadual da Agricultura garantiu R$ 500 mil para a compra de alimentos no próximo ano, enquanto a Funai no Estado dispõe de R$ 200 mil. O ministro garantiu que existem políticas públicas, em diversos órgãos do governo, que podem contemplar os indígenas gaúchos, desde que sejam apresentados projetos, com o detalhamento das necessidades nas aldeias e acampamentos do Estado, para que os recursos sejam acessados. "Temos recursos para crédito agrícola, para assistência técnica, para sementes e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)", citou Gulherme Casssel. Segundo ele, já há muitos bons exemplos de apoio à sustentabilidade alimentar das áreas indígenas, em outros estados.
O coordenador da Funasa, Gustavo Mello, disse que as demandas de segurança alimentar precisam ser feitas a partir dos levantamentos epidemiológicos e os dados nutricionais das aldeias, que a Funasa já dispõe. Pediu também ações que dêem mais visibilidade à questão indígena no Rio Grande do Sul, pois no centro do país muitos desconhecem, inclusive, a existência de índios no Rio Grande do Sul. "Temos cerca de 20 mil índios, Kaingang, Guarani e Charrua, em vários municípios gaúchos", afirmou. Ficou acertada a formação de um grupo de Trabalho, com representantes dos órgãos presentes, sob coordenação da Funai, que vai se encarregar de elaborar e encaminhar propostas para a segurança alimentar indígena ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
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Estiveram presentes o coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gustavo de Mello, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria Estadual da Agricultura, da Emater (Empresa de Extensão Rural) e a deputada Stela Farias, que convocou o encontro.
O debate girou em torno das dificuldades que as comunidades indígenas do Rio Grande do Sul enfrentam para produzir alimentos e garantir sustentabilidade em suas terras. A grande maioria não obtém acesso a financiamento para plantio e os que conseguem acabam endividados. "Os indígenas não tem o costume de fazer acúmulo de capital para pagar o investimento", explicou o chefe da unidade da Funai em Porto Alegre, João Maurício Farias. "Com isso, as comunidades são muito dependentes de cestas básicas", acrescentou.
A Secretaria Estadual da Agricultura garantiu R$ 500 mil para a compra de alimentos no próximo ano, enquanto a Funai no Estado dispõe de R$ 200 mil. O ministro garantiu que existem políticas públicas, em diversos órgãos do governo, que podem contemplar os indígenas gaúchos, desde que sejam apresentados projetos, com o detalhamento das necessidades nas aldeias e acampamentos do Estado, para que os recursos sejam acessados. "Temos recursos para crédito agrícola, para assistência técnica, para sementes e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)", citou Gulherme Casssel. Segundo ele, já há muitos bons exemplos de apoio à sustentabilidade alimentar das áreas indígenas, em outros estados.
O coordenador da Funasa, Gustavo Mello, disse que as demandas de segurança alimentar precisam ser feitas a partir dos levantamentos epidemiológicos e os dados nutricionais das aldeias, que a Funasa já dispõe. Pediu também ações que dêem mais visibilidade à questão indígena no Rio Grande do Sul, pois no centro do país muitos desconhecem, inclusive, a existência de índios no Rio Grande do Sul. "Temos cerca de 20 mil índios, Kaingang, Guarani e Charrua, em vários municípios gaúchos", afirmou. Ficou acertada a formação de um grupo de Trabalho, com representantes dos órgãos presentes, sob coordenação da Funai, que vai se encarregar de elaborar e encaminhar propostas para a segurança alimentar indígena ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
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