From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índia diz que não foi atendida
06/04/2010
Autor: Rosa Sá
Fonte: O Povo (CE) - http://www.noolhar.com
Discriminada e ridicularizada. Assim a índia Terezinha Kariri afirmou ter se sentido ontem no Hospital do Coração de Messejana, onde tinha uma consulta marcada para as 7 horas com uma cardiologista. Terezinha é Roquelina Alves Rodrigues, 69, uma índia da etnia Kariri, de Crateús.
Ela conta ter esperado três anos por essa consulta, e diz que por ter chegado atrasada ao local a médica se recusou a atendê-la, argumentando o atraso no horário da chegada. "Além disso, ela foi grosseira, e ainda colocou em dúvida a minha origem indígena", disse ela.
Terezinha já foi submetida a uma cirurgia cardíaca em 2007 e, periodicamente, precisa de revisões. Ela relata que veio de Crateús no último domingo e ficou hospedada na casa de apoio a saúde indígena que é mantida pela Coordenação das Organizações Indígenas do Estado do Ceará (Copice).
Como a entidade só conta com um carro para transportar os pacientes indios que hospeda, levando-os para tratamentos hospitalares na rede pública de saúde, só conseguiu chegar em Messejana uma hora depois do horário.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Terezinha Kariri vai ser atendida hoje pela manhã por outro médico cardiologista, em qualquer horário que chegar à unidade. Conforme a assessoria, a direção da unidade de saúde não aprova a atitude da médica e lamenta o ocorrido com a paciente. (Rosa Sá)
http://www.noolhar.com/opovo/fortaleza/969600.html
Ela conta ter esperado três anos por essa consulta, e diz que por ter chegado atrasada ao local a médica se recusou a atendê-la, argumentando o atraso no horário da chegada. "Além disso, ela foi grosseira, e ainda colocou em dúvida a minha origem indígena", disse ela.
Terezinha já foi submetida a uma cirurgia cardíaca em 2007 e, periodicamente, precisa de revisões. Ela relata que veio de Crateús no último domingo e ficou hospedada na casa de apoio a saúde indígena que é mantida pela Coordenação das Organizações Indígenas do Estado do Ceará (Copice).
Como a entidade só conta com um carro para transportar os pacientes indios que hospeda, levando-os para tratamentos hospitalares na rede pública de saúde, só conseguiu chegar em Messejana uma hora depois do horário.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Terezinha Kariri vai ser atendida hoje pela manhã por outro médico cardiologista, em qualquer horário que chegar à unidade. Conforme a assessoria, a direção da unidade de saúde não aprova a atitude da médica e lamenta o ocorrido com a paciente. (Rosa Sá)
http://www.noolhar.com/opovo/fortaleza/969600.html
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