From Indigenous Peoples in Brazil
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Casos de malária diminuíram nas áreas indígenas, diz coordenador da Funasa
27/04/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br
O coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Marcelo Lopes, informou que os índices de malária nas áreas indígenas do Distrito Leste e Yanomami estão diminuindo graças ao trabalho que vem sendo realizado desde 2008, quando foram realizados 119 mil exames de malária em uma população de aproximadamente de 17 mil indígenas.
De acordo com Marcelo, neste mesmo ano, a Funasa fez uma busca ativa em todos esses indígenas do distrito, indo na casa de cada um para fazer a leitura da doença, o que resultou na identificação de 5.148 casos positivos somente dentro da área Yanomami. A partir daí, garante que iniciou trabalho de monitoramento em todas as aldeias, principalmente onde há concentração do vetor da doença.
Em 2009, foi estabelecida meta para diminuição de casos da malária. Segundo Lopes, a Funasa investiu na logística com o objetivo de reduzir em 10%, número preconizado pelo Ministério da Saúde. "Nossas equipes foram a campo e graças o trabalho de logística conseguimos atingir 15% de redução. Fechamos 2009 com 4.482 casos, quantidade superior de leituras de exames e verificação da doença, ou seja, buscamos mais que no ano anterior e encontramos menos casos positivos, tudo devido o funcionamento da nossa estratégia", disse, observando que a quantidade de casos é "irrisória", perto do número de índios, e que está dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde.
Conforme o coordenador, este ano foram contabilizados 644 casos com 13.76 exames, um índice parasitado de 35,49%. A meta até o fim deste ano é registrar somente 2.575 casos. "Com isso, esperamos continuar o que já vem sendo feito há muito tempo, que é o monitoramento nessas áreas. Prevemos que o até o final de 2010, possamos reduzir os casos de malária em 50%, frisou.
Com relação aos recursos aplicados ele afirma que "sempre demonstrou de forma clara que o orçamento da união especificamente da malária foram gastos em prol da saúde dos índios. Por exemplo, em 2009, nos dois distritos foram gastos R$ 172 mil no combate a malária".
Para 2010 estão alocados R$ 456 mil para manter a redução da malária nas áreas indígenas onde a Funasa atua. Há ainda recurso extra para ser utilizado em logística, como por exemplo, o avião que leva as equipes de saúde às aldeias, vigilância ambiental, vigilância em saúde etc.
"Fora os recursos de custeio, houve também investimento em material permanente no âmbito dessas coordenações de malária, compramos 80 microscópios, reequipando os nossos postos de saúde dentro da terra indígena, isso foi fundamental para que agente conseguisse fazer cerca de 119 mil exames/ano e que repetiremos em 2010", frisou. (N.V.)
http://www.folhabv.com.br/fbv/Noticia_Impressa.php?id=85111
De acordo com Marcelo, neste mesmo ano, a Funasa fez uma busca ativa em todos esses indígenas do distrito, indo na casa de cada um para fazer a leitura da doença, o que resultou na identificação de 5.148 casos positivos somente dentro da área Yanomami. A partir daí, garante que iniciou trabalho de monitoramento em todas as aldeias, principalmente onde há concentração do vetor da doença.
Em 2009, foi estabelecida meta para diminuição de casos da malária. Segundo Lopes, a Funasa investiu na logística com o objetivo de reduzir em 10%, número preconizado pelo Ministério da Saúde. "Nossas equipes foram a campo e graças o trabalho de logística conseguimos atingir 15% de redução. Fechamos 2009 com 4.482 casos, quantidade superior de leituras de exames e verificação da doença, ou seja, buscamos mais que no ano anterior e encontramos menos casos positivos, tudo devido o funcionamento da nossa estratégia", disse, observando que a quantidade de casos é "irrisória", perto do número de índios, e que está dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde.
Conforme o coordenador, este ano foram contabilizados 644 casos com 13.76 exames, um índice parasitado de 35,49%. A meta até o fim deste ano é registrar somente 2.575 casos. "Com isso, esperamos continuar o que já vem sendo feito há muito tempo, que é o monitoramento nessas áreas. Prevemos que o até o final de 2010, possamos reduzir os casos de malária em 50%, frisou.
Com relação aos recursos aplicados ele afirma que "sempre demonstrou de forma clara que o orçamento da união especificamente da malária foram gastos em prol da saúde dos índios. Por exemplo, em 2009, nos dois distritos foram gastos R$ 172 mil no combate a malária".
Para 2010 estão alocados R$ 456 mil para manter a redução da malária nas áreas indígenas onde a Funasa atua. Há ainda recurso extra para ser utilizado em logística, como por exemplo, o avião que leva as equipes de saúde às aldeias, vigilância ambiental, vigilância em saúde etc.
"Fora os recursos de custeio, houve também investimento em material permanente no âmbito dessas coordenações de malária, compramos 80 microscópios, reequipando os nossos postos de saúde dentro da terra indígena, isso foi fundamental para que agente conseguisse fazer cerca de 119 mil exames/ano e que repetiremos em 2010", frisou. (N.V.)
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