From Indigenous Peoples in Brazil
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Saúde na área Yanomami está em discussão
27/06/2003
Fonte: Brasil Norte-Boa Vista-RR
Lideranças indígenas, representantes de instituições parceiras ligadas à saúde na área Yanomami e à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participam desde ontem da 3a Reunião do Conselho Distrital de Saúde Yanomami, na Casa de Cura.
O encontro tem por objetivo, segundo informou o presidente do Conselho e coordenador da Funasa, Ipojucan Carneiro, discutir os planos de trabalho a serem realizados ainda este ano e avaliar a prestação dos serviços no ano passado.
Ontem o tema abordado foi quanto às questões burocráticas da composição do conselho e hoje será sobre a saúde na área indígena.
Segundo Carneiro, o Fórum de discussões é paritário, ou seja, possui 50% dos conselheiros indígenas e outros 50% são os prestadores de serviço.
"Essa é uma boa oportunidade para ouvir os beneficiados dos serviços, saber quais as suas necessidades e definir estratégias", afirmou.
Para a chefe do Distrito Sanitário Yanomami, Fátima Maria do Nascimento, que também esteve no evento, as ações realizadas na saúde da comunidade indígena no ano passado foram boas, mas a reivindicação do DSY é que haja maior integração entre as Organizações Não Governamentais (ONGs), para que dêem melhor participação.
A liderança indígena do povo Yanomami, Davi Yanomami, avaliou bem os serviços prestados na saúde da sua comunidade atualmente. Segundo ele, a malária praticamente sumiu entre os índios. "Estamos muito satisfeitos com isso", afirmou.
Sintras
A diretora do Departamento Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras) - Roraima, Márcia Brito esteve ontem na 3a Reunião do Conselho de saúde do Distrito Yanomami.
Ela destacou a falta de paridade, conforme prevê a Lei 8.142/99, na resolução 33. Segundo Márcia a Lei diz que na reunião do Conselho devem estar presentes 50% de usuários sendo representados (no caso os indígenas), 25% dos representantes de profissionais de saúde e outros 25% de representantes dos gestores e prestadores de serviço, o que, conforme ela, não ocorreu.
"Só colocaram um representante dos profissionais de saúde e utilizaram as outras vagas para inscrever os representantes dos gestores e prestadores de serviço", afirmou.
O presidente do Conselho, Ipojucan Carneiro, disse que na discussão da composição do Conselho isso poderá ser mudado, ou seja, como atualmente existe essa demanda de profissionais de saúde para serem representados, pode ser que o número desses representantes aumente na Reunião.
O encontro tem por objetivo, segundo informou o presidente do Conselho e coordenador da Funasa, Ipojucan Carneiro, discutir os planos de trabalho a serem realizados ainda este ano e avaliar a prestação dos serviços no ano passado.
Ontem o tema abordado foi quanto às questões burocráticas da composição do conselho e hoje será sobre a saúde na área indígena.
Segundo Carneiro, o Fórum de discussões é paritário, ou seja, possui 50% dos conselheiros indígenas e outros 50% são os prestadores de serviço.
"Essa é uma boa oportunidade para ouvir os beneficiados dos serviços, saber quais as suas necessidades e definir estratégias", afirmou.
Para a chefe do Distrito Sanitário Yanomami, Fátima Maria do Nascimento, que também esteve no evento, as ações realizadas na saúde da comunidade indígena no ano passado foram boas, mas a reivindicação do DSY é que haja maior integração entre as Organizações Não Governamentais (ONGs), para que dêem melhor participação.
A liderança indígena do povo Yanomami, Davi Yanomami, avaliou bem os serviços prestados na saúde da sua comunidade atualmente. Segundo ele, a malária praticamente sumiu entre os índios. "Estamos muito satisfeitos com isso", afirmou.
Sintras
A diretora do Departamento Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras) - Roraima, Márcia Brito esteve ontem na 3a Reunião do Conselho de saúde do Distrito Yanomami.
Ela destacou a falta de paridade, conforme prevê a Lei 8.142/99, na resolução 33. Segundo Márcia a Lei diz que na reunião do Conselho devem estar presentes 50% de usuários sendo representados (no caso os indígenas), 25% dos representantes de profissionais de saúde e outros 25% de representantes dos gestores e prestadores de serviço, o que, conforme ela, não ocorreu.
"Só colocaram um representante dos profissionais de saúde e utilizaram as outras vagas para inscrever os representantes dos gestores e prestadores de serviço", afirmou.
O presidente do Conselho, Ipojucan Carneiro, disse que na discussão da composição do Conselho isso poderá ser mudado, ou seja, como atualmente existe essa demanda de profissionais de saúde para serem representados, pode ser que o número desses representantes aumente na Reunião.
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