From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Xavante cultivam arroz com o apoio do Estado
07/10/2003
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
O superintendente de Política Indigenista do Estado, Idevar Sardinha, juntamente com os prefeitos de Primavera do Leste e Santo Antônio do Leste e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), lançaram, no último sábado (04), em Primavera do Leste (230 km ao Sul de Cuiabá), o Programa de Apoio à Sociedade Indígena Xavante de Sangradouro/Volta Grande, com o início do cultivo de arroz, mandioca e plantas frutíferas numa área de 230 hectares.
Na reserva, vivem 1,8 mil índios, que vão cultivar, ainda, 50 hectares de pomares frutíferos: manga caju, acerola, laranja e ponkan para melhorar a alimentação. "Isso mostra que o governo está cumprindo sua parte perante os demais parceiros numa demonstração de interesse em resolver problemas indígenas para que o processo de construção de paz em Primavera do Leste seja concretizado", informou Sardinha.
Para garantir o cultivo, o Governo do Estado doou aos índios calcário e 10 mil litros de óleo diesel. O Governo providenciou, ainda, a aquisição das sementes de arroz para atender ao programa, selando acordo de paz entre índios e fazendeiros na região.
Em agosto, o governador Blairo Maggi pôs o fim ao conflito entre índios da etnia xavante da Reserva Sangradouro e produtores rurais da região de Primavera do Leste com a assinatura de um protocolo de intenções entre Estado, Prefeituras de Primavera do Leste, Poxoréo, General Carneiro e Novo São Joaquim e o Sindicato Rural de Primavera selou o acordo de paz.
Os conflitos entre os índios e fazendeiros começaram a partir do desaparecimento do índio xavante Joaquim, 72 anos, no dia 2 de abril. Os índios acusaram os fazendeiros e invadiram a Fazenda Rica II, apreendendo máquinas agrícolas, automóveis e implementos, como forma de pressionar as autoridades a encontrar solução para o sumiço de Joaquim.
Além do Estado e Prefeituras, o programa tem o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O programa de treinamento e qualificação dos índios, através da Empaer, tem duração de 10 anos. Após esse prazo, os índios passam a executar o projeto sozinhos.
"O próximo passo é acompanhar ações nas área de saúde e educação em parceria com as secretarias municipais de Primavera do Leste, Poxoréo, General, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste, secretarias de Estado, Funai e Funasa", informou Sardinha.
Na reserva, vivem 1,8 mil índios, que vão cultivar, ainda, 50 hectares de pomares frutíferos: manga caju, acerola, laranja e ponkan para melhorar a alimentação. "Isso mostra que o governo está cumprindo sua parte perante os demais parceiros numa demonstração de interesse em resolver problemas indígenas para que o processo de construção de paz em Primavera do Leste seja concretizado", informou Sardinha.
Para garantir o cultivo, o Governo do Estado doou aos índios calcário e 10 mil litros de óleo diesel. O Governo providenciou, ainda, a aquisição das sementes de arroz para atender ao programa, selando acordo de paz entre índios e fazendeiros na região.
Em agosto, o governador Blairo Maggi pôs o fim ao conflito entre índios da etnia xavante da Reserva Sangradouro e produtores rurais da região de Primavera do Leste com a assinatura de um protocolo de intenções entre Estado, Prefeituras de Primavera do Leste, Poxoréo, General Carneiro e Novo São Joaquim e o Sindicato Rural de Primavera selou o acordo de paz.
Os conflitos entre os índios e fazendeiros começaram a partir do desaparecimento do índio xavante Joaquim, 72 anos, no dia 2 de abril. Os índios acusaram os fazendeiros e invadiram a Fazenda Rica II, apreendendo máquinas agrícolas, automóveis e implementos, como forma de pressionar as autoridades a encontrar solução para o sumiço de Joaquim.
Além do Estado e Prefeituras, o programa tem o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O programa de treinamento e qualificação dos índios, através da Empaer, tem duração de 10 anos. Após esse prazo, os índios passam a executar o projeto sozinhos.
"O próximo passo é acompanhar ações nas área de saúde e educação em parceria com as secretarias municipais de Primavera do Leste, Poxoréo, General, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste, secretarias de Estado, Funai e Funasa", informou Sardinha.
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