From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios investem na produção e no processamento do mel em Alagoas
17/02/2011
Fonte: Portal G1 - http://g1.globo.com/
Esta é a primeira vez que a extração do produto é feita na própria aldeia.
A expectativa é de produção de cerca de uma tonelada de mel.
Os índios da tribo Wassu Cocal, na zona da mata de Alagoas, investem na criação de abelhas. Pela primeira vez a extração do mel foi feita na própria aldeia e eles acreditam que com o beneficiamento passarão a ganhar mais.
A poucos metros da aldeia ficam os primeiros apiários, localizados no meio da Mata Atlântica. Os quadros, carregados, são retirados aos poucos e colocados em caixas. São 280 colmeias em cinco apiários espalhados na mata e a expectativa é de que a aldeia Wassu Cocal produza cerca de uma tonelada de mel neste primeiro semestre.
Depois do processo de colheita, todo o mel produzido pelos índios seguia para Maceió porque na aldeia não havia maquinário nem estrutura para o beneficiamento. Foi assim durante três anos. Mas essa situação mudou e pela primeira vez a extração do mel poderá ser feita na aldeia.
"A gente quase não ganhava nada. Gastava com alimentação e uma série de coisas", disse Carlos Gomes, técnico em apicultura.
Com o apoio da Funai, Fundação Nacional do Índio, os apicultores aderiram a um financiamento para investir no projeto. "O grupo compra todo equipamento para trabalhar: bota, roupa, luva e cera", explicou o cacique Jeová Onório.
O material que faltava, como a mesa, a centrífuga e o decantador para armazenamento, chegou há poucos dias. O primeiro dia de beneficiamento na aldeia foi de ansiedade. Com os quadros na mesa, o trabalho é minucioso para liberar o mel. Depois, os quadros são colocados na centrífuga para extrair.
Os índios foram capacitados para usar os equipamentos. "Eles fizeram o mapeamento. Identificaram as famílias e as pessoas que gostariam de participar. Como todo ano letivo, começa com uma turma grande e, no final, vão saindo. Muitos não conseguem chegar ao final. Mas os que chegaram estão de parabéns", disse Frederico Vieira Campos, coordenador regional da Funai.
A chegada do maquinário levou esperança para os índios que trabalham na apicultura. "A única esperança é melhorar depois dos equipamentos instalados", concluiu o apicultor Edmiilson Correia.
Os índios vendem o quilo do mel por R$ 10. A estimativa é de uma produção de quatro toneladas no trimestre de janeiro a março.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/02/indios-investem-na-producao-e-no-processamento-do-mel-em-alagoas.html
A expectativa é de produção de cerca de uma tonelada de mel.
Os índios da tribo Wassu Cocal, na zona da mata de Alagoas, investem na criação de abelhas. Pela primeira vez a extração do mel foi feita na própria aldeia e eles acreditam que com o beneficiamento passarão a ganhar mais.
A poucos metros da aldeia ficam os primeiros apiários, localizados no meio da Mata Atlântica. Os quadros, carregados, são retirados aos poucos e colocados em caixas. São 280 colmeias em cinco apiários espalhados na mata e a expectativa é de que a aldeia Wassu Cocal produza cerca de uma tonelada de mel neste primeiro semestre.
Depois do processo de colheita, todo o mel produzido pelos índios seguia para Maceió porque na aldeia não havia maquinário nem estrutura para o beneficiamento. Foi assim durante três anos. Mas essa situação mudou e pela primeira vez a extração do mel poderá ser feita na aldeia.
"A gente quase não ganhava nada. Gastava com alimentação e uma série de coisas", disse Carlos Gomes, técnico em apicultura.
Com o apoio da Funai, Fundação Nacional do Índio, os apicultores aderiram a um financiamento para investir no projeto. "O grupo compra todo equipamento para trabalhar: bota, roupa, luva e cera", explicou o cacique Jeová Onório.
O material que faltava, como a mesa, a centrífuga e o decantador para armazenamento, chegou há poucos dias. O primeiro dia de beneficiamento na aldeia foi de ansiedade. Com os quadros na mesa, o trabalho é minucioso para liberar o mel. Depois, os quadros são colocados na centrífuga para extrair.
Os índios foram capacitados para usar os equipamentos. "Eles fizeram o mapeamento. Identificaram as famílias e as pessoas que gostariam de participar. Como todo ano letivo, começa com uma turma grande e, no final, vão saindo. Muitos não conseguem chegar ao final. Mas os que chegaram estão de parabéns", disse Frederico Vieira Campos, coordenador regional da Funai.
A chegada do maquinário levou esperança para os índios que trabalham na apicultura. "A única esperança é melhorar depois dos equipamentos instalados", concluiu o apicultor Edmiilson Correia.
Os índios vendem o quilo do mel por R$ 10. A estimativa é de uma produção de quatro toneladas no trimestre de janeiro a março.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/02/indios-investem-na-producao-e-no-processamento-do-mel-em-alagoas.html
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