From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Macuxi diz que índios querem estar inseridos no contexto do desenvolvimento sustentável
23/10/2003
Fonte: Brasil Norte-Boa Vista-RR
Os povos indígenas roraimenses fizeram, fazem e farão parte do contexto econômico e social do Estado. Essa frase foi dita ontem pelo antropólogo Orlando de Oliveira Justino, secretário do Índio, durante palestra no Savantec, em que iníciou saudando os presentes na sua língua materna da etnia macuxi. Sua explanação enfocou os desafios e oportunidades para desenvolver as Savanas do Norte da América do Sul. Expôs dados etnográficos em que mostra a ocupação das áreas de lavrados roraimenses.
Orlando Justino afirmou que, com exceção dos Ianomâmi, Waimiri Atroari e Wai-Wai, atualmente não existem mais etnias puras que habitam estes espaços, 'pois ocorreu uma miscigenação étnica onde pessoas de várias tribos cruzaram entre si e com outros povos. Citou, por exemplo, que na comunidade da Raposa, no município de Normandia, existem não índios que casaram com mulheres índias. "Neste contexto observa-se um campo multicultural com a predominância indígena", enfatizou.
No âmbito da agricultura, principalmente a familiar, o macuxi retratou que hoje existe uma consciência coletiva - entendida como um desafio -, que busca aproveitar os meios tecnológicos existentes e os recursos naturais para desenvolver as comunidades indígenas sem atropelar seus laços culturais, utilizando, por exemplo, as culturas tradicionais da mandioca, banana, urucum, caju. pimenta e manga. "Todas podem ser aproveitadas, inclusive por serem adaptáveis ao solo de lavrado".
Piscicultura
No setor piscícola, Orlando Justino enalteceu o aproveitamento de grandes lagos naturais e igarapés, que já estão servindo para criação de peixes usando a tecnologia de tanques-rede. A pecuária extensiva e tradicional também pode ser bem desenvolvida nos lavrados com a introdução de tecnologias e incremento de parcerias. Outro forte setor destacado pelo secretario foi o ecoturismo, valorizando o artesanato, as belezas naturais e os sítios arqueológicos.
Orlando Justino afirmou que, com exceção dos Ianomâmi, Waimiri Atroari e Wai-Wai, atualmente não existem mais etnias puras que habitam estes espaços, 'pois ocorreu uma miscigenação étnica onde pessoas de várias tribos cruzaram entre si e com outros povos. Citou, por exemplo, que na comunidade da Raposa, no município de Normandia, existem não índios que casaram com mulheres índias. "Neste contexto observa-se um campo multicultural com a predominância indígena", enfatizou.
No âmbito da agricultura, principalmente a familiar, o macuxi retratou que hoje existe uma consciência coletiva - entendida como um desafio -, que busca aproveitar os meios tecnológicos existentes e os recursos naturais para desenvolver as comunidades indígenas sem atropelar seus laços culturais, utilizando, por exemplo, as culturas tradicionais da mandioca, banana, urucum, caju. pimenta e manga. "Todas podem ser aproveitadas, inclusive por serem adaptáveis ao solo de lavrado".
Piscicultura
No setor piscícola, Orlando Justino enalteceu o aproveitamento de grandes lagos naturais e igarapés, que já estão servindo para criação de peixes usando a tecnologia de tanques-rede. A pecuária extensiva e tradicional também pode ser bem desenvolvida nos lavrados com a introdução de tecnologias e incremento de parcerias. Outro forte setor destacado pelo secretario foi o ecoturismo, valorizando o artesanato, as belezas naturais e os sítios arqueológicos.
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