From Indigenous Peoples in Brazil
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Mato Grosso e Funai assinam acordo para proteger Xingu
11/07/2011
Fonte: OESP, Vida, p. A17
Mato Grosso e Funai assinam acordo para proteger Xingu
O governo do Estado de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão assinar um acordo de cooperação para evitar o desmatamento e ampliar a proteção aos índios no entorno do Parque Indígena do Xingu, que está completando 50 anos de criação.
Segundo o diretor de promoção para o desenvolvimento sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia, o órgão sabe dos problemas que existem no entorno da reserva e reconhece que são uma ameaça aos índios.
O cacique Kotok Kamaiurá, de 53 anos, líder da etnia kamaiurá, que vive no sul do parque, reclama que os índios "já não conseguem pescar e fazer roça como no passado" e que não tem muito o que comemorar. "A gente sofre muito com o desmatamento, com as queimadas. O governo ainda quer construir Belo Monte. Estamos preocupados."
A antropóloga Marina Kahn, que trabalha com índios do Xingu há mais de 30 anos, defende medidas que recuperem a qualidade de vida nas aldeias. "A preservação do entorno do parque é fundamental, pois tem efeito direto sobre o que ocorre dentro da área reservada aos índios."
A criação do Parque Indígena do Xingu é considerada um marco da política de proteção aos índios. Com quase 27 mil km² de área, a primeira grande reserva indígena do País garantiu a sobrevivência de 16 etnias. / ANDREA VIALLI, com AGÊNCIA BRASIL
OESP, 11/07/2011, Vida, p. A17
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110711/not_imp743281,0.php
O governo do Estado de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão assinar um acordo de cooperação para evitar o desmatamento e ampliar a proteção aos índios no entorno do Parque Indígena do Xingu, que está completando 50 anos de criação.
Segundo o diretor de promoção para o desenvolvimento sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia, o órgão sabe dos problemas que existem no entorno da reserva e reconhece que são uma ameaça aos índios.
O cacique Kotok Kamaiurá, de 53 anos, líder da etnia kamaiurá, que vive no sul do parque, reclama que os índios "já não conseguem pescar e fazer roça como no passado" e que não tem muito o que comemorar. "A gente sofre muito com o desmatamento, com as queimadas. O governo ainda quer construir Belo Monte. Estamos preocupados."
A antropóloga Marina Kahn, que trabalha com índios do Xingu há mais de 30 anos, defende medidas que recuperem a qualidade de vida nas aldeias. "A preservação do entorno do parque é fundamental, pois tem efeito direto sobre o que ocorre dentro da área reservada aos índios."
A criação do Parque Indígena do Xingu é considerada um marco da política de proteção aos índios. Com quase 27 mil km² de área, a primeira grande reserva indígena do País garantiu a sobrevivência de 16 etnias. / ANDREA VIALLI, com AGÊNCIA BRASIL
OESP, 11/07/2011, Vida, p. A17
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110711/not_imp743281,0.php
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