From Indigenous Peoples in Brazil
News
Mãe e filho ficam mais de três dias em poço
26/09/2011
Fonte: O Globo, O País, p. 9
Mãe e filho ficam mais de três dias em poço
Os dois caíram em buraco de 15 metros, com água, cavado em aldeia de MS; criança morreu
Paulo Yafusso*
opais@oglobo.com.br
CAMPO GRANDE. A índia Marilei Riquelme, de 30 anos, foi resgatada no sábado depois de permanecer mais de três dias dentro de um poço com 15 metros de profundidade e 3 metros de água, em uma aldeia de Amambai, em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, a 355 quilômetros da capital. O filho dela, de um ano e nove meses, caiu no mesmo buraco e morreu.
De acordo com o tenente-coronel Joilson de Paula, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Estado, a mulher e a criança estavam desaparecidas desde a noite de terça-feira. Ela mora na aldeia e caiu no poço perfurado pelos próprios indígenas para retirar água. A mulher foi encontrada pelos moradores, que a retiraram do buraco e acionaram os bombeiros.
Mulher está internada com grave desidratação
Segundo o tenente-coronel, a mulher estava bastante debilitada e desidratada e permanece internada no Hospital Regional de Amambai. O policial disse acreditar que o filho dela tenha morrido horas após a queda, mas a confirmação da causa do óbito só poderá ser feita pelo IML. As hipóteses são de que a criança tenha morrido em decorrência da queda ou da situação em que ficou dentro do poço, passando frio e fome.
De acordo com o policial militar, o poço fica numa região afastada da casas dos indígenas. É costume os índios perfurarem poços para retirar a água e não construírem nenhuma proteção em volta, expondo os moradores ao risco de acidentes, relatou o tenente-coronel. Como a queda de Marilei ocorreu no período da noite, provavelmente, ela estava caminhando no meio da pastagem e não percebeu que havia um buraco no caminho.
Em julho passado, uma indígena da etnia guarani-caiuá caiu em um poço de 16 metros de profundidade também em Amambai. Conforme o Corpo de Bombeiros, a mulher caiu enquanto tentava retirar água do poço.
Especial para O GLOBO
O Globo, 26/09/2011, O País, p. 9
Os dois caíram em buraco de 15 metros, com água, cavado em aldeia de MS; criança morreu
Paulo Yafusso*
opais@oglobo.com.br
CAMPO GRANDE. A índia Marilei Riquelme, de 30 anos, foi resgatada no sábado depois de permanecer mais de três dias dentro de um poço com 15 metros de profundidade e 3 metros de água, em uma aldeia de Amambai, em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, a 355 quilômetros da capital. O filho dela, de um ano e nove meses, caiu no mesmo buraco e morreu.
De acordo com o tenente-coronel Joilson de Paula, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Estado, a mulher e a criança estavam desaparecidas desde a noite de terça-feira. Ela mora na aldeia e caiu no poço perfurado pelos próprios indígenas para retirar água. A mulher foi encontrada pelos moradores, que a retiraram do buraco e acionaram os bombeiros.
Mulher está internada com grave desidratação
Segundo o tenente-coronel, a mulher estava bastante debilitada e desidratada e permanece internada no Hospital Regional de Amambai. O policial disse acreditar que o filho dela tenha morrido horas após a queda, mas a confirmação da causa do óbito só poderá ser feita pelo IML. As hipóteses são de que a criança tenha morrido em decorrência da queda ou da situação em que ficou dentro do poço, passando frio e fome.
De acordo com o policial militar, o poço fica numa região afastada da casas dos indígenas. É costume os índios perfurarem poços para retirar a água e não construírem nenhuma proteção em volta, expondo os moradores ao risco de acidentes, relatou o tenente-coronel. Como a queda de Marilei ocorreu no período da noite, provavelmente, ela estava caminhando no meio da pastagem e não percebeu que havia um buraco no caminho.
Em julho passado, uma indígena da etnia guarani-caiuá caiu em um poço de 16 metros de profundidade também em Amambai. Conforme o Corpo de Bombeiros, a mulher caiu enquanto tentava retirar água do poço.
Especial para O GLOBO
O Globo, 26/09/2011, O País, p. 9
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source