From Indigenous Peoples in Brazil
News
Iawanawas recebem R$ 106 mil para manejo de animais silvestres
12/03/2004
Autor: Josafá Batista
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
Elaborado pela Secretaria Executiva de Assistência Técnica e Garantia da Produção (Seater-GP), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), o projeto de manejo de animais silvestres em terras do povo ianawas, localizadas no Alto Tarauacá, já está concluído.
A iniciativa já tem patrocínio: duas ONGs norte-americanas - entre elas a Rain Forest International (RFI) - aplicarão R$ 416.596 na primeira etapa, que durará três anos.
Segundo a técnica do Ibama, Silvana Lessa, o cronograma de atividades será implantado lentamente com fiscalização ampla da autarquia federal.
Os ianawas devem receber noções de educação ambiental, depois de técnicas de manejo e também serão fiscalizadas todas as etapas do projeto. A intenção do governo é estimular a consciência de preservação dos recursos naturais.
"A única coisa que será comercializada, de acordo com este projeto, é a pele de capivara. Inclusive ela está em falta na terra indígena, porque a comunidade caça muito cachorro e, por isso, as capivaras fogem. A comercialização, entretanto, terá critérios rígidos. Não queremos estimular o espírito de acúmulo capitalista entre esses povos, apenas num nível suficiente para que eles obtenham seu próprio sustento", explica Silvana Lessa, sem explicar como a noção de empresa rentável - noção capitalista moderna - será brecada numa civilização milenar, cuja cultura está ligada à própria natureza.
Em 2003, os ianawas pediram ao governo federal um pedido de ampliação em sua área, que atualmente mede 92.859 hectares. Segundo o Ibama, vivem hoje no local 620 indivíduos, espalhados em quatro aldeias.
Os ianawas já obtêm renda por meio da comercialização de andiroba e urucum para uma empresa norte-americana.
Ainda de acordo com o Ibama, uma pele de capivara vale hoje 14 dólares no mercado exterior. É a pele de capivara, aliás, o único produto comercializável - segundo o Ibama - de todo o projeto.
Os outros animais que farão parte do manejo são a queixada - mais conhecido como porco-do-mato - e várias espécies de peixes. Tudo para consumo interno - nas aldeias.
A iniciativa já tem patrocínio: duas ONGs norte-americanas - entre elas a Rain Forest International (RFI) - aplicarão R$ 416.596 na primeira etapa, que durará três anos.
Segundo a técnica do Ibama, Silvana Lessa, o cronograma de atividades será implantado lentamente com fiscalização ampla da autarquia federal.
Os ianawas devem receber noções de educação ambiental, depois de técnicas de manejo e também serão fiscalizadas todas as etapas do projeto. A intenção do governo é estimular a consciência de preservação dos recursos naturais.
"A única coisa que será comercializada, de acordo com este projeto, é a pele de capivara. Inclusive ela está em falta na terra indígena, porque a comunidade caça muito cachorro e, por isso, as capivaras fogem. A comercialização, entretanto, terá critérios rígidos. Não queremos estimular o espírito de acúmulo capitalista entre esses povos, apenas num nível suficiente para que eles obtenham seu próprio sustento", explica Silvana Lessa, sem explicar como a noção de empresa rentável - noção capitalista moderna - será brecada numa civilização milenar, cuja cultura está ligada à própria natureza.
Em 2003, os ianawas pediram ao governo federal um pedido de ampliação em sua área, que atualmente mede 92.859 hectares. Segundo o Ibama, vivem hoje no local 620 indivíduos, espalhados em quatro aldeias.
Os ianawas já obtêm renda por meio da comercialização de andiroba e urucum para uma empresa norte-americana.
Ainda de acordo com o Ibama, uma pele de capivara vale hoje 14 dólares no mercado exterior. É a pele de capivara, aliás, o único produto comercializável - segundo o Ibama - de todo o projeto.
Os outros animais que farão parte do manejo são a queixada - mais conhecido como porco-do-mato - e várias espécies de peixes. Tudo para consumo interno - nas aldeias.
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