From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios denunciam presença de garimpeiros
19/04/2004
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Ivanildo Wawanawetery e Cassiano Macuxi denunciam a presença de garimpeiros na área Yanomâmi. Eles afirmam que mesmo com a proibição imposta pela Constituição para a exploração mineral nas áreas indígenas não é raro flagrar garimpeiros que insistem em extrair ouro e diamante na reserva indígena.
Ex-funcionário da Funai, Cassiano Macuxi diz que é comum encontrar garimpeiros "artesanais" - que trabalham sem maquinário e de forma solitária - fazendo a busca de ouro na região. "Quando eles são avistados fogem rápido para o mato. Fiscalizar a sua atuação é difícil. Mas uma coisa é certa: eles continuam atuando na região", afirma.
Nas suas frequentes visitas à reserva Yanomâmi - a última foi em março - Ivanildo relata que apesar das proibições há ainda a presença de garimpos de grande porte, que usam dragas gigantescas para extrair ouro. "Assim que eles sentem a presença da Polícia Federal ou dos agentes da Funai eles fogem para o lado venezuelano", afirma.
Foi Ivanildo Wawanawetery quem acompanhou e orientou a Polícia Federal na realização das investigações acerca da morte do funcionário da Funai, Waldez Marinho Lima, 39, supostamente morto por garimpeiros, em fevereiro. As lideranças indígenas Yanomâmi estimam que cerca de 50 garimpeiros estejam atuando de forma ilegal na reserva. (L.V)
Ex-funcionário da Funai, Cassiano Macuxi diz que é comum encontrar garimpeiros "artesanais" - que trabalham sem maquinário e de forma solitária - fazendo a busca de ouro na região. "Quando eles são avistados fogem rápido para o mato. Fiscalizar a sua atuação é difícil. Mas uma coisa é certa: eles continuam atuando na região", afirma.
Nas suas frequentes visitas à reserva Yanomâmi - a última foi em março - Ivanildo relata que apesar das proibições há ainda a presença de garimpos de grande porte, que usam dragas gigantescas para extrair ouro. "Assim que eles sentem a presença da Polícia Federal ou dos agentes da Funai eles fogem para o lado venezuelano", afirma.
Foi Ivanildo Wawanawetery quem acompanhou e orientou a Polícia Federal na realização das investigações acerca da morte do funcionário da Funai, Waldez Marinho Lima, 39, supostamente morto por garimpeiros, em fevereiro. As lideranças indígenas Yanomâmi estimam que cerca de 50 garimpeiros estejam atuando de forma ilegal na reserva. (L.V)
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