From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios do MS suspeitam de contaminação de córrego
20/11/2012
Fonte: O Globo, País, p. 6
Índios do MS suspeitam de contaminação de córrego
Eles acreditam que ação foi proposital, e Funai pede análise da água usada pelo grupo
Cleide Carvalho
cleide.carvalho@sp.oglobo.com.br
SÃO PAULO O escritório da Funai em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, encaminhou oficio ontem para a Polícia Ambiental do Estado e para o Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul para que seja providenciada coleta e análise da água do córrego YPo'i, principal fonte de abastecimento da comunidade guarani-caiová em Paranhos. Na última quinta-feira, representantes da comunidade encaminharam à Funai um vídeo mostrando o córrego tomado por uma espuma branca. Os índios suspeitam que as águas possam ter sido contaminadas propositalmente por substâncias químicas, para inviabilizar a permanência deles na área.
Segundo Juliana Melo Vieira, chefe do serviço de gestão ambiental da Funai, integrantes da Força Nacional foram até a área para verificar o ocorrido.
- Precisamos da análise para que possamos tomar qualquer atitude legal - disse Juliana, acrescentando que, desde então, os índios passaram a buscar água numa mina na região.
Segundo a denúncia, a espuma branca surgiu no córrego na quarta-feira e tomou conta do córrego por dois dias. Os índios dizem ter visto dois tambores grandes na fazenda e que, ao se aproximarem para fotografar, seguranças teriam atirado na direção deles.
A comunidade YPo'i ocupou a terra, parte da Fazenda São Luiz, em 2010. A decisão sobre posse está na Justiça, que suspendeu a reintegração de posse - e a consequente saída dos índios - e deu novo prazo, até abril de 2013, para que seja feita a demarcação das terras reivindicadas pela população indígena. A Justiça aceitou os argumentos do Ministério Público Federal, de que a Constituição define que o direito dos índios às suas terras de ocupação tradicional é anterior ao direito de propriedade, sendo os títulos das áreas incidentes sobre terras indígenas nulos.
O Globo, 20/11/2012, País, p. 6
Eles acreditam que ação foi proposital, e Funai pede análise da água usada pelo grupo
Cleide Carvalho
cleide.carvalho@sp.oglobo.com.br
SÃO PAULO O escritório da Funai em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, encaminhou oficio ontem para a Polícia Ambiental do Estado e para o Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul para que seja providenciada coleta e análise da água do córrego YPo'i, principal fonte de abastecimento da comunidade guarani-caiová em Paranhos. Na última quinta-feira, representantes da comunidade encaminharam à Funai um vídeo mostrando o córrego tomado por uma espuma branca. Os índios suspeitam que as águas possam ter sido contaminadas propositalmente por substâncias químicas, para inviabilizar a permanência deles na área.
Segundo Juliana Melo Vieira, chefe do serviço de gestão ambiental da Funai, integrantes da Força Nacional foram até a área para verificar o ocorrido.
- Precisamos da análise para que possamos tomar qualquer atitude legal - disse Juliana, acrescentando que, desde então, os índios passaram a buscar água numa mina na região.
Segundo a denúncia, a espuma branca surgiu no córrego na quarta-feira e tomou conta do córrego por dois dias. Os índios dizem ter visto dois tambores grandes na fazenda e que, ao se aproximarem para fotografar, seguranças teriam atirado na direção deles.
A comunidade YPo'i ocupou a terra, parte da Fazenda São Luiz, em 2010. A decisão sobre posse está na Justiça, que suspendeu a reintegração de posse - e a consequente saída dos índios - e deu novo prazo, até abril de 2013, para que seja feita a demarcação das terras reivindicadas pela população indígena. A Justiça aceitou os argumentos do Ministério Público Federal, de que a Constituição define que o direito dos índios às suas terras de ocupação tradicional é anterior ao direito de propriedade, sendo os títulos das áreas incidentes sobre terras indígenas nulos.
O Globo, 20/11/2012, País, p. 6
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