From Indigenous Peoples in Brazil
News
O Estado de Medo
14/01/2013
Autor: Cristiano Navarro
Fonte: Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/
Ações violentas da Polícia Federal marcaram a difícil relação do movimento indígena com o governo
Se a expectativa em atender as demandas, especialmente por território não foi atendida, os tão esperados "outros 500", na relação do Estado junto aos povos indígenas, também não aconteceu. Inúmeros fatos marcaram a truculência do poder de polícia do Estado com relação às aldeias.
Um exemplo ocorreu em janeiro de 2006, quando a empresa Aracruz Celulose S/A mobilizou helicópteros, bombas, armas e 120 agentes da Polícia Federal do Comando de Operações Táticas (COT), vindos de Brasília, para destruir duas aldeias e expulsar 50 pessoas dos povos Tupiniquim e Guarani de sua terra tradicional, no município de Aracruz-ES, dezenas ocaram feridos.
Já em de junho de 2009, cinco tupinambás da Serra do Padeiro, localizada no Reconcavo Baiano, sofreram com sessões de choques, tapas, chutes, pisões, puxões de cabelo e outras agressões por parte de Policiais Federais. A situação ocou mais tensa depois que as terras integraram o relatório de demarcação publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) meses antes.
Por om, em novembro de 2012, uma ação desastrosa da Polícia Federal contra a aldeia de Teles Pires, Mato Grosso, vitimou com quatro tiros (três nas pernas e um na cabeça) Adenilson Kirixi Munduruku e deixou outros seis indígenas feridos.
"Chegamos a uma situação muito delicada. Historicamente e por lei, acreditamos na proteção e segurança das terras indígenas pela Polícia Federal. Mas agora, que encontramos esses atos de extrema violência, estamos muito preocupados com estes casos que têm se tornado rotina. É preciso saber se trata-se de uma determinação do governo federal", questiona Sônia Guajajara, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.
Para Cleber Buzatto, secretário do Conselho Indigenista Missionário, o uso de forças policiais é uma estratégia para interferir sobre o direito à terra. "Usam da violência para abrir as portas para a mercantilização das terras indígenas que estão sob posse dos próprios povos indígenas", conclui.
http://www.brasildefato.com.br/node/11544
Se a expectativa em atender as demandas, especialmente por território não foi atendida, os tão esperados "outros 500", na relação do Estado junto aos povos indígenas, também não aconteceu. Inúmeros fatos marcaram a truculência do poder de polícia do Estado com relação às aldeias.
Um exemplo ocorreu em janeiro de 2006, quando a empresa Aracruz Celulose S/A mobilizou helicópteros, bombas, armas e 120 agentes da Polícia Federal do Comando de Operações Táticas (COT), vindos de Brasília, para destruir duas aldeias e expulsar 50 pessoas dos povos Tupiniquim e Guarani de sua terra tradicional, no município de Aracruz-ES, dezenas ocaram feridos.
Já em de junho de 2009, cinco tupinambás da Serra do Padeiro, localizada no Reconcavo Baiano, sofreram com sessões de choques, tapas, chutes, pisões, puxões de cabelo e outras agressões por parte de Policiais Federais. A situação ocou mais tensa depois que as terras integraram o relatório de demarcação publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) meses antes.
Por om, em novembro de 2012, uma ação desastrosa da Polícia Federal contra a aldeia de Teles Pires, Mato Grosso, vitimou com quatro tiros (três nas pernas e um na cabeça) Adenilson Kirixi Munduruku e deixou outros seis indígenas feridos.
"Chegamos a uma situação muito delicada. Historicamente e por lei, acreditamos na proteção e segurança das terras indígenas pela Polícia Federal. Mas agora, que encontramos esses atos de extrema violência, estamos muito preocupados com estes casos que têm se tornado rotina. É preciso saber se trata-se de uma determinação do governo federal", questiona Sônia Guajajara, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.
Para Cleber Buzatto, secretário do Conselho Indigenista Missionário, o uso de forças policiais é uma estratégia para interferir sobre o direito à terra. "Usam da violência para abrir as portas para a mercantilização das terras indígenas que estão sob posse dos próprios povos indígenas", conclui.
http://www.brasildefato.com.br/node/11544
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source