From Indigenous Peoples in Brazil
News
Caiapós negam saída de garimpeiros
06/05/2004
Fonte: O Liberal-Belém-PA
Polícia Federal já faz reconhecimento de áreas onde haveria extração ilegal
O empresário Santídio Pereira, residente em Redenção e responsável pelo funcionamento clandestino de um garimpo próximo à aldeia crocaimoro, dentro das terras dos índios caiapós, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, disse ontem em depoimento na sede da Polícia Federal, em Marabá, que os garimpeiros por ele contratados já saíram da área, ficando no local apenas duas balsas, que deveriam ser retiradas nos próximos dias. A informação dos índios, porém, é bem diferente: os garimpeiros ainda se encontram na área e em outras duas localidades, conhecidas por Xim Xim e Pedra Sagrada, perto das aldeias Kedjan e Kriketun.
Ontem, a Polícia Federal começou a fazer o reconhecimento das áreas onde foram denunciadas as atividades garimpeiras. Só depois de concluído o levantamento é que os agentes começarão o trabalho de retirada de homens e máquinas. As pistas de pouso utilizadas por pilotos para o transporte de alimentos e combustíveis para os garimpeiros serão dinamitadas. Elas já foram dinamitadas há alguns anos, mas voltaram a ser utilizadas, desta vez não por madeireiros interessados no mogno dos índios, e sim por caçadores de ouro.
As principais lideranças caiapós afirmam que a presença da PF é importante ara o restabelecimento da ordem no interior da floresta. Os índios andam agitados e revoltados com a invasão de suas terras. Para piorar, também acusam alguns caciques de "fazer o jogo dos invasores". Para permitir a garimpagem de ouro nas terras, eles receberiam boas recompensas em dinheiro e até veículos. Os jovens guerreiros não aceitam o comportamento dos mais velhos, a quem acusam de contribuir para a destruição do meio ambiente e contaminação dos rios da imensa reserva. Eles se mostram dispostos a ajudar os agentes da PF no trabalho de retirada dos invasores.
O empresário Santídio Pereira, residente em Redenção e responsável pelo funcionamento clandestino de um garimpo próximo à aldeia crocaimoro, dentro das terras dos índios caiapós, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, disse ontem em depoimento na sede da Polícia Federal, em Marabá, que os garimpeiros por ele contratados já saíram da área, ficando no local apenas duas balsas, que deveriam ser retiradas nos próximos dias. A informação dos índios, porém, é bem diferente: os garimpeiros ainda se encontram na área e em outras duas localidades, conhecidas por Xim Xim e Pedra Sagrada, perto das aldeias Kedjan e Kriketun.
Ontem, a Polícia Federal começou a fazer o reconhecimento das áreas onde foram denunciadas as atividades garimpeiras. Só depois de concluído o levantamento é que os agentes começarão o trabalho de retirada de homens e máquinas. As pistas de pouso utilizadas por pilotos para o transporte de alimentos e combustíveis para os garimpeiros serão dinamitadas. Elas já foram dinamitadas há alguns anos, mas voltaram a ser utilizadas, desta vez não por madeireiros interessados no mogno dos índios, e sim por caçadores de ouro.
As principais lideranças caiapós afirmam que a presença da PF é importante ara o restabelecimento da ordem no interior da floresta. Os índios andam agitados e revoltados com a invasão de suas terras. Para piorar, também acusam alguns caciques de "fazer o jogo dos invasores". Para permitir a garimpagem de ouro nas terras, eles receberiam boas recompensas em dinheiro e até veículos. Os jovens guerreiros não aceitam o comportamento dos mais velhos, a quem acusam de contribuir para a destruição do meio ambiente e contaminação dos rios da imensa reserva. Eles se mostram dispostos a ajudar os agentes da PF no trabalho de retirada dos invasores.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source