From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios preparados para o manejo da fauna e flora
18/06/2004
Autor: Ana Sales
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
As comunidades indígenas do Acre vão produzir jacarés e quelônios, criados em áreas de manejo, como forma de suprir a escassez de alimentos. O programa de atividades da Gerência de Extensão Indígena da Secretaria Extraordinária de Assistência Técnica e Extensão Rural (Seater), em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), vai executar diversos projetos em diferentes áreas indígenas, voltados para o incremento da produção agrícola e da caça de cada povo.
A gerente do programa, Silvana Lessa, divulgou ontem pela manhã, na sede do Ibama, o resultado de sua viagem de 41 dias a terras indígenas, que iniciou em Marechal Thaumaturgo e encerrou em Feijó. "Foram visitadas 11 comunidades indígenas onde levantamos as reivindicações, fizemos o diagnóstico destas demandas, realizamos treinamentos e diversas outras atividades de extensão".
Na área dos índios ashaninkas do rio Breu, localizado em Marechal Taumaturgo, foi implantado o projeto de criação de quelônios, família das tartarugas, tracajás e seus similares. Criação de peixes, implantação de sistemas agroflorestais, agroextrativismo, agroecologia e segurança alimentar são prioridades, também , da atuação da gerência de extensão indígena, junto às populações índias.
"A caça é a grande preocupação dos índios, devido ao aumento de suas populações e maior procura que provoca grande consumo e conseqüente redução do número de animais nas áreas indígenas".
Silvana Lessa disse que se trata de um mega projeto de criação de queixadas que há 14 anos já vinha sendo desenvolvido pelo Ibama, onde ela trabalhava, até assumir, há cerca de três meses, a gerência na Seater. Dentre os treinamentos realizados, Silvana Lessa destacou a capacitação de índios yawanawás que moram no rio Gregório, município de Tarauacá, para atuarem como agentes agroflorestais, junto às atividades de monitoramento de quelônios, jacarés, capivara e queixadas, espécies da fauna silvestre mais apreciada na alimentação daqueles povos.
A idéia principal, explicou a gerente, é ensinar como fazer para que os índios conduzam, sob nossa orientação, o manejo. Silvana destacou que as peculiaridades do modo de organização e produção dos indígenas, principalmente quanto às suas relações com o meio ambiente e a agricultura praticada, faz com que a extensão praticada seja diferente daquela desenvolvida junto aos produtores rurais.
"Os índios demonstram o interesse por este trabalho e estamos desenvolvendo atividades em que as propostas são discutidas com a comunidade, respeitando seus interesses e a sua cultura".
A gerente do programa, Silvana Lessa, divulgou ontem pela manhã, na sede do Ibama, o resultado de sua viagem de 41 dias a terras indígenas, que iniciou em Marechal Thaumaturgo e encerrou em Feijó. "Foram visitadas 11 comunidades indígenas onde levantamos as reivindicações, fizemos o diagnóstico destas demandas, realizamos treinamentos e diversas outras atividades de extensão".
Na área dos índios ashaninkas do rio Breu, localizado em Marechal Taumaturgo, foi implantado o projeto de criação de quelônios, família das tartarugas, tracajás e seus similares. Criação de peixes, implantação de sistemas agroflorestais, agroextrativismo, agroecologia e segurança alimentar são prioridades, também , da atuação da gerência de extensão indígena, junto às populações índias.
"A caça é a grande preocupação dos índios, devido ao aumento de suas populações e maior procura que provoca grande consumo e conseqüente redução do número de animais nas áreas indígenas".
Silvana Lessa disse que se trata de um mega projeto de criação de queixadas que há 14 anos já vinha sendo desenvolvido pelo Ibama, onde ela trabalhava, até assumir, há cerca de três meses, a gerência na Seater. Dentre os treinamentos realizados, Silvana Lessa destacou a capacitação de índios yawanawás que moram no rio Gregório, município de Tarauacá, para atuarem como agentes agroflorestais, junto às atividades de monitoramento de quelônios, jacarés, capivara e queixadas, espécies da fauna silvestre mais apreciada na alimentação daqueles povos.
A idéia principal, explicou a gerente, é ensinar como fazer para que os índios conduzam, sob nossa orientação, o manejo. Silvana destacou que as peculiaridades do modo de organização e produção dos indígenas, principalmente quanto às suas relações com o meio ambiente e a agricultura praticada, faz com que a extensão praticada seja diferente daquela desenvolvida junto aos produtores rurais.
"Os índios demonstram o interesse por este trabalho e estamos desenvolvendo atividades em que as propostas são discutidas com a comunidade, respeitando seus interesses e a sua cultura".
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