From Indigenous Peoples in Brazil
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Programa de educação atende 36 escolas em sete aldeias
04/11/2004
Fonte: Brasil Norte-Boa Vista-RR
Para desenvolver o Programa de Educação em 36 escolas (localizadas nas regiões Yanomami de Demini, Toototobi, Parawau, Homoxi, Alto Catrimani, Paapiu e Kayanau) a CCPY mantém parcerias com a Secretaria de Estado da Educação (Secd).
O Programa consiste na formação de professores Yanomami. No período de 16 de agosto a 2 de outubro deste ano, 24 professores Yanomami participaram da quarta edição do curso de formação para o magistério organizado pela CCPY.
Os futuros docentes tiveram as aulas divididas em cinco módulos: Pedagogia (currículo das escolas Yanomami), Aritmética (operações, pesos e medidas, calendário), Geografia (biomas brasileiros), História (ocupação da Amazônia) e Ciências Naturais (energia e meio ambiente).
Os professores indígenas Kaxinawá Ixã e Isa, da Organização dos Professores Indígenas do Acre (Opiac) participaram deste quarto curso como consultores no módulo de Pedagogia. Além das aulas teóricas da maioria das disciplinas, o módulo de Ciências Naturais levou os futuros docentes Yanomami a uma visita à Hidrelétrica de Balbina, situada no município de Presidente Figueiredo (AM), a cerca de 700 quilômetros de Boa vista.
Ao contrário das edições anteriores do curso, o Português foi a língua dominante nesta última etapa. A intenção, foi garantir maior fluidez no uso do idioma, depois que a escrita da língua Yanomami foi consolidada nos três anos anteriores. A Secd agendou para o dia 5 de dezembro deste ano a realização do primeiro processo seletivo simplificado para professores Yanomami. Os aprovados serão contratados como professores de língua indígena. A previsão é que a partir de janeiro de 2005, eles passarão a receber por essa função um salário, pago pela Secd. Enquanto não são contratados, os professores Yanomami continuarão como bolsistas, com remuneração garantida por meio do convênio firmado entre o Governo do Estado e a CCPY. (W.R)
O Programa consiste na formação de professores Yanomami. No período de 16 de agosto a 2 de outubro deste ano, 24 professores Yanomami participaram da quarta edição do curso de formação para o magistério organizado pela CCPY.
Os futuros docentes tiveram as aulas divididas em cinco módulos: Pedagogia (currículo das escolas Yanomami), Aritmética (operações, pesos e medidas, calendário), Geografia (biomas brasileiros), História (ocupação da Amazônia) e Ciências Naturais (energia e meio ambiente).
Os professores indígenas Kaxinawá Ixã e Isa, da Organização dos Professores Indígenas do Acre (Opiac) participaram deste quarto curso como consultores no módulo de Pedagogia. Além das aulas teóricas da maioria das disciplinas, o módulo de Ciências Naturais levou os futuros docentes Yanomami a uma visita à Hidrelétrica de Balbina, situada no município de Presidente Figueiredo (AM), a cerca de 700 quilômetros de Boa vista.
Ao contrário das edições anteriores do curso, o Português foi a língua dominante nesta última etapa. A intenção, foi garantir maior fluidez no uso do idioma, depois que a escrita da língua Yanomami foi consolidada nos três anos anteriores. A Secd agendou para o dia 5 de dezembro deste ano a realização do primeiro processo seletivo simplificado para professores Yanomami. Os aprovados serão contratados como professores de língua indígena. A previsão é que a partir de janeiro de 2005, eles passarão a receber por essa função um salário, pago pela Secd. Enquanto não são contratados, os professores Yanomami continuarão como bolsistas, com remuneração garantida por meio do convênio firmado entre o Governo do Estado e a CCPY. (W.R)
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