From Indigenous Peoples in Brazil
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Novo coordenador do CIR é empossado durante assembléia
18/02/2005
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O novo coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), tuxaua Marinaldo Justino Trajano, renovou o fôlego da instituição na luta pela demarcação da Raposa/Serra do Sol. Ele foi empossado no encerramento da Assembléia, realizada no Maturuca. O tuxaua Jairo Pereira da Silva assumiu como vice.
"Vou seguir o mesmo ritmo de trabalho do meu antecessor. Espero que o nosso povo acredite em mim, porque nós vamos continuar lutando pela saúde, educação, meio-ambiente e gostaríamos que as autoridades entendessem nossas reivindicações", afirmou.
Com a demora na homologação, ele disse que a entidade vai aumentar a pressão para que o governo brasileiro cumpra a Constituição Federal. Com o apoio de organizações indígenas de todo o país, disse que está sendo organizada para abril a realização de um fórum indigenista, em Brasília, para atrair a atenção do mundo sobre os problemas fundiários que as populações indígenas enfrentam no país, sobretudo em Roraima. "Se nós fizermos pressão, o Supremo vai homologar", disse.
Para ele, o governo do presidente Lula da Silva, um parceiro na luta em defesa das minorias antes de chegar ao poder, decepcionou. "Mas mantemos a esperança. São quase 30 anos de luta", destacou.
Apesar do pessimismo em relação às organizações contrárias à demarcação contínua, Marinaldo vislumbra a possibilidade de diálogo. "Se houver o diálogo, será uma vitória não só para Roraima, mas para o Brasil. Nós estamos abertos ao diálogo, mas não vamos abrir mão da defesa da homologação contínua", sustentou.
Na opinião dele, o movimento está mais organizado e apresenta resultados positivos na saúde, educação, na agricultura e na pecuária. "Na Raposa/Serra do Sol temos um rebanho de 30 mil reses e no Município de Normandia a produção agrícola já não é de subsistência. Parte dela é comercializada no município", afirmou.
"Vou seguir o mesmo ritmo de trabalho do meu antecessor. Espero que o nosso povo acredite em mim, porque nós vamos continuar lutando pela saúde, educação, meio-ambiente e gostaríamos que as autoridades entendessem nossas reivindicações", afirmou.
Com a demora na homologação, ele disse que a entidade vai aumentar a pressão para que o governo brasileiro cumpra a Constituição Federal. Com o apoio de organizações indígenas de todo o país, disse que está sendo organizada para abril a realização de um fórum indigenista, em Brasília, para atrair a atenção do mundo sobre os problemas fundiários que as populações indígenas enfrentam no país, sobretudo em Roraima. "Se nós fizermos pressão, o Supremo vai homologar", disse.
Para ele, o governo do presidente Lula da Silva, um parceiro na luta em defesa das minorias antes de chegar ao poder, decepcionou. "Mas mantemos a esperança. São quase 30 anos de luta", destacou.
Apesar do pessimismo em relação às organizações contrárias à demarcação contínua, Marinaldo vislumbra a possibilidade de diálogo. "Se houver o diálogo, será uma vitória não só para Roraima, mas para o Brasil. Nós estamos abertos ao diálogo, mas não vamos abrir mão da defesa da homologação contínua", sustentou.
Na opinião dele, o movimento está mais organizado e apresenta resultados positivos na saúde, educação, na agricultura e na pecuária. "Na Raposa/Serra do Sol temos um rebanho de 30 mil reses e no Município de Normandia a produção agrícola já não é de subsistência. Parte dela é comercializada no município", afirmou.
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