From Indigenous Peoples in Brazil
News
Cemitério indígena é descoberto na estrada
23/05/2005
Autor: Sandro Colferai
Fonte: Diário da Amazônia-Porto Velho-RO
Um cemitério indígena foi descoberto por funcionários do Devop e moradores da zona rural de Chupinguaia. A descoberta foi feita durante obras de manutenção e alargamento da RO-391, a cerca de 15 quilômetros da cidade de Chupinguaia. De acordo com o chefe do núcleo de apoio da Funai em Vilhena, Antônio Carlos Ferreira, todos os indícios levam a crer que de fato se trate de um cemitério da etnia Aikanã, que ainda habita a região. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional foi comunicado e deve assumir os trabalhos em trono do cemitério, como explicou Ferreira.
A descoberta aconteceu no momento em que máquinas do Devop estavam alargando o leito da rodovia, que dá acesso a fazendas de gado de corte e soja, no início desta semana. Um morador que passava pelo local, distante cerca de 20 metros do leito do rio Pimenta Bueno, percebeu ossos humanos e avisou os operários. Até a sexta-feira já haviam sido identificadas diversas ossadas, entre elas de crianças. De acordo com Antônio Carlos Ferreira, o indício de que se trata de corpos de índios se deve aos utensílios localizados junto aos corpos, como objetos de barro e até mesmo quatro machadinhas.
A proximidade com o leito da estrada pode causar problemas na preservação das ossadas e dos objetos, até que antropólogos e arqueólogos do Instituto do Patrimônio Histórico cheguem ao local. Há corpos dos dois lados da estrada, o que leva a crer que a rodovia foi construída sobre o cemitério. Ferreira adiantou que irá solicitar o apoio da Polícia Federal para que seja feita a preservação do local, pois moradores da região têm procurado escavar por conta própria. "A dificuldade maior é o fato do cemitério estar localizado fora da área demarcada para a reserva indígena.
A descoberta aconteceu no momento em que máquinas do Devop estavam alargando o leito da rodovia, que dá acesso a fazendas de gado de corte e soja, no início desta semana. Um morador que passava pelo local, distante cerca de 20 metros do leito do rio Pimenta Bueno, percebeu ossos humanos e avisou os operários. Até a sexta-feira já haviam sido identificadas diversas ossadas, entre elas de crianças. De acordo com Antônio Carlos Ferreira, o indício de que se trata de corpos de índios se deve aos utensílios localizados junto aos corpos, como objetos de barro e até mesmo quatro machadinhas.
A proximidade com o leito da estrada pode causar problemas na preservação das ossadas e dos objetos, até que antropólogos e arqueólogos do Instituto do Patrimônio Histórico cheguem ao local. Há corpos dos dois lados da estrada, o que leva a crer que a rodovia foi construída sobre o cemitério. Ferreira adiantou que irá solicitar o apoio da Polícia Federal para que seja feita a preservação do local, pois moradores da região têm procurado escavar por conta própria. "A dificuldade maior é o fato do cemitério estar localizado fora da área demarcada para a reserva indígena.
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