From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índio cansado de fumar cachimbo da paz
21/06/2017
Autor: Regina Bochicchio
Fonte: Tempo Presente atarde.uol.com.br
O índio da música de Luiz Caldas dá até remédio para dor de cabeça, mas o índio da realidade pede remédio e não tem. Índio deve estar se perguntando porque a ausência de ação para apurar as graves denúncias feitas pela população de 130 aldeias da Bahia e pelos trabalhadores da saúde indígena que atuam no estado, ao Ministério Público Federal e outros órgãos.
Trabalhadores enviaram carta ao MPF denunciando práticas da atual gestão do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (DSEI), que tem à frente Mônica Marapará, que precarizam o atendimento nas aldeias. Morapará assumiu a gestão do DSEI Bahia em agosto de 2016, por indicação dos caciques do PMDB no estado - diz a carta, os irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima - "por indicação político-partidária".
Fantasmas - Denunciam demissões de funcionários com notório saber, substituídos por funcionários "fantasmas". Contratos prescritos de serviços de limpeza, seguranças substituídos por contratos sem licitação. Falta de material e equipamentos para atender às populações nas aldeias.
É a tática da "terra arrasada", dizem.
Guerra - O índio fica tão sem ter a quem recorrer que às vezes cansa de fumar o cachimbo da paz e parte para a guerra. Foi no início deste mês que cerca de 180 índios ocuparam a sede do PMDB em Salvador.
Na ocasião, Kâhu Pataxó apelou:
- Quem eles (do PMDB) vão indicar para a coordenadoria do DSEI, não sei. Só queremos as nossas melhorias de saúde e a exoneração de Mônica.
Os trabalhadores afirmam ter denunciado também à Ouvidoria do SUS, do Estado e Ministério Público do Trabalho. Contam que nada foi investigado ainda.
http://atarde.uol.com.br/coluna/tempopresente/1871180-indio-cansado-de-fumar-cachimbo-da-paz-premium
Trabalhadores enviaram carta ao MPF denunciando práticas da atual gestão do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (DSEI), que tem à frente Mônica Marapará, que precarizam o atendimento nas aldeias. Morapará assumiu a gestão do DSEI Bahia em agosto de 2016, por indicação dos caciques do PMDB no estado - diz a carta, os irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima - "por indicação político-partidária".
Fantasmas - Denunciam demissões de funcionários com notório saber, substituídos por funcionários "fantasmas". Contratos prescritos de serviços de limpeza, seguranças substituídos por contratos sem licitação. Falta de material e equipamentos para atender às populações nas aldeias.
É a tática da "terra arrasada", dizem.
Guerra - O índio fica tão sem ter a quem recorrer que às vezes cansa de fumar o cachimbo da paz e parte para a guerra. Foi no início deste mês que cerca de 180 índios ocuparam a sede do PMDB em Salvador.
Na ocasião, Kâhu Pataxó apelou:
- Quem eles (do PMDB) vão indicar para a coordenadoria do DSEI, não sei. Só queremos as nossas melhorias de saúde e a exoneração de Mônica.
Os trabalhadores afirmam ter denunciado também à Ouvidoria do SUS, do Estado e Ministério Público do Trabalho. Contam que nada foi investigado ainda.
http://atarde.uol.com.br/coluna/tempopresente/1871180-indio-cansado-de-fumar-cachimbo-da-paz-premium
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