From Indigenous Peoples in Brazil
News
Aru, atleta do 1o time indígena do futebol brasileiro
10/04/2018
Autor: Antonio Mammi
Fonte: Folha de S. Paulo https://www.folha.uol.com.br/
Populista convicto, o atacante Viola se notabilizou por comemorar seus gols imitando o mascote do time que lhe pagava ou ridicularizando aquele do adversário. Quando jogou no Guarani, o bugre de Campinas (SP), simulava atirar com arco e flecha depois de vencer o goleiro rival.
A comemoração característica de Aru era igual, com a diferença que não se lastreava na média com a torcida. Kyikatejê-gavião e morador de uma aldeia em Bom Jesus do Tocantins (450 km de Belém), ele era a referência do Gavião Kyikatejê, primeiro time indígena a disputar a elite de um torneio estadual no Brasil.
Pintava o rosto, os braços e as pernas de vermelho e preto para jogar -a primeira cor simbolizava força e vontade e a segunda, guerra.
Goleador, marcou dez vezes em 2014, ano de estreia do clube na primeira divisão paraense. Alimentava o sonho de jogar um campeonato nacional e chegou a ser sondado por times da Série D, como o Imperatriz (MA).
Mesmo tendo peregrinado pelo Norte do país, ficou marcado mesmo pela trajetória no Gavião, equipe que começou jogando as ligas municipais de Marabá (PA) antes de se profissionalizar.
Fiel às raízes, o clube demorou quatro anos para escalar não indígenas e instituiu a corrida com toras de madeira como exercício nos treinamentos.
Numa entrevista, Aru afirmou que quando criança se perguntava o porquê de ter nascido índio. Descobriu adulto: "Para jogar futebol".
Morreu no último dia 30, aos 31 anos, após um acidente automobilístico. Deixa mulher e dois filhos.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/mortes-aru-atleta-do-1o-time-indigena-do-futebol-brasileiro.shtml
A comemoração característica de Aru era igual, com a diferença que não se lastreava na média com a torcida. Kyikatejê-gavião e morador de uma aldeia em Bom Jesus do Tocantins (450 km de Belém), ele era a referência do Gavião Kyikatejê, primeiro time indígena a disputar a elite de um torneio estadual no Brasil.
Pintava o rosto, os braços e as pernas de vermelho e preto para jogar -a primeira cor simbolizava força e vontade e a segunda, guerra.
Goleador, marcou dez vezes em 2014, ano de estreia do clube na primeira divisão paraense. Alimentava o sonho de jogar um campeonato nacional e chegou a ser sondado por times da Série D, como o Imperatriz (MA).
Mesmo tendo peregrinado pelo Norte do país, ficou marcado mesmo pela trajetória no Gavião, equipe que começou jogando as ligas municipais de Marabá (PA) antes de se profissionalizar.
Fiel às raízes, o clube demorou quatro anos para escalar não indígenas e instituiu a corrida com toras de madeira como exercício nos treinamentos.
Numa entrevista, Aru afirmou que quando criança se perguntava o porquê de ter nascido índio. Descobriu adulto: "Para jogar futebol".
Morreu no último dia 30, aos 31 anos, após um acidente automobilístico. Deixa mulher e dois filhos.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/mortes-aru-atleta-do-1o-time-indigena-do-futebol-brasileiro.shtml
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