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Mudanças climáticas: incêndios na Amazônia atingem novo recorde
02/03/2024
Autor: Gabriel Andrade
Fonte: Giz Br - https://gizmodo.uol.com.br
A Amazônia brasileira registrou em fevereiro de 2024 o maior número de focos de incêndio para o mês desde que o monitoramento começou em 1999, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O aumento das queimadas está relacionado ao fenômeno climático El Niño, que provoca secas mais severas na região, e à falta de políticas efetivas de prevenção e combate ao fogo.
De acordo com o Inpe, foram detectados 2.924 pontos de fogo na floresta amazônica até o dia 26 de fevereiro. Isso representa um crescimento de 298% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram registrados 734 focos. O recorde anterior para fevereiro era de 1.761 focos, em 2007.
A situação mais crítica foi observada no estado de Roraima, onde a fumaça encobriu partes da capital, Boa Vista, e trechos da rodovia estadual RR-206.
Nesta semana, uma comitiva de ministros - entre eles Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) - esteve na cidade para inaugurar um espaço de coordenação das ações na Terra Indígena Yanomâmi, a maior do país.
A reserva, que abriga cerca de 27 mil indígenas, é alvo de invasões de garimpeiros ilegais. Esse é o principal fator para o agravamento do desmatamento e da poluição dos rios.
Na semana passada, um balanço do governo federal mostrou que o número de mortes de indígenas na área aumentou um ano após o presidente Lula decretar emergência de saúde na região.
Histórico de desmatamento da Amazônia
O aumento dos incêndios na Amazônia é um reflexo do histórico de desmatamento da floresta. Assim, segundo o Inpe, a área desmatada por corte raso entre agosto de 2019 e julho de 2020 foi de 10.851 km², a maior desde 2008.
O pico de destruição da floresta ocorreu em 1995, quando foram registrados 29.059 km² desmatados. A partir de então, a taxa anual de desmatamento diminuiu até chegar a 4.570 km² em 2012, o menor valor da série histórica.
No entanto, a tendência de queda foi revertida no governo de Jair Bolsonaro. Ele adotou políticas favoráveis aos setores agropecuário e madeireiro, responsáveis pela maior parte do desmatamento. Sob sua gestão, a média anual de desmatamento aumentou 75% em relação à década anterior.
Por outro lado, indo contra as medidas da gestão anterior, Lula, que voltou ao poder em 2023, prometeu zerar o desmatamento ilegal até 2030.
https://gizmodo.uol.com.br/mudancas-climaticas-amazonia-incendio/
O aumento das queimadas está relacionado ao fenômeno climático El Niño, que provoca secas mais severas na região, e à falta de políticas efetivas de prevenção e combate ao fogo.
De acordo com o Inpe, foram detectados 2.924 pontos de fogo na floresta amazônica até o dia 26 de fevereiro. Isso representa um crescimento de 298% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram registrados 734 focos. O recorde anterior para fevereiro era de 1.761 focos, em 2007.
A situação mais crítica foi observada no estado de Roraima, onde a fumaça encobriu partes da capital, Boa Vista, e trechos da rodovia estadual RR-206.
Nesta semana, uma comitiva de ministros - entre eles Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) - esteve na cidade para inaugurar um espaço de coordenação das ações na Terra Indígena Yanomâmi, a maior do país.
A reserva, que abriga cerca de 27 mil indígenas, é alvo de invasões de garimpeiros ilegais. Esse é o principal fator para o agravamento do desmatamento e da poluição dos rios.
Na semana passada, um balanço do governo federal mostrou que o número de mortes de indígenas na área aumentou um ano após o presidente Lula decretar emergência de saúde na região.
Histórico de desmatamento da Amazônia
O aumento dos incêndios na Amazônia é um reflexo do histórico de desmatamento da floresta. Assim, segundo o Inpe, a área desmatada por corte raso entre agosto de 2019 e julho de 2020 foi de 10.851 km², a maior desde 2008.
O pico de destruição da floresta ocorreu em 1995, quando foram registrados 29.059 km² desmatados. A partir de então, a taxa anual de desmatamento diminuiu até chegar a 4.570 km² em 2012, o menor valor da série histórica.
No entanto, a tendência de queda foi revertida no governo de Jair Bolsonaro. Ele adotou políticas favoráveis aos setores agropecuário e madeireiro, responsáveis pela maior parte do desmatamento. Sob sua gestão, a média anual de desmatamento aumentou 75% em relação à década anterior.
Por outro lado, indo contra as medidas da gestão anterior, Lula, que voltou ao poder em 2023, prometeu zerar o desmatamento ilegal até 2030.
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