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Garimpo avança em Terra Indígena de Rondônia, mostram imagens de satélite divulgadas pelo Greenpeace
15/03/2025
Fonte: G1 - g1.globo.com
Garimpo avança em Terra Indígena de Rondônia, mostram imagens de satélite divulgadas pelo Greenpeace
3-4 minutos
Imagens de satélite divulgadas pelo Greenpeace Brasil mostram crescimento de garimpo ilegal dentro da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro, em Rondônia. Segundo a organização, a área de atividade garimpeira tem 78 hectares, equivalente a 109 campos de futebol.
📍 A TI Sete de Setembro fica localizada no sudeste de Rondônia e noroeste do Mato Grosso e possui cerca de 250 mil hectares. O local é habitado pelos indígenas Paiter Suruí, que vivem distribuídos em 24 aldeias.
De acordo com os registros do Greenpeace, o garimpo está concentrado principalmente nas ramificações do rio Fortuninha, na região central da Terra Indígena, e nos braços do rio Fortuna, na parte nordeste do território. (Veja na imagem abaixo)
"É urgente e necessário que as autoridades tomem medidas de proteção ao povo Paiter Suruí, realizem ações de fiscalização e monitoramento da atividade garimpeira e promovam ações de desintrusão dos invasores", pede a organização em nota publicada no site oficial.
Mapa comparativo da área de garimpo entre junho de 2023 e janeiro de 2025. - Foto: Departamento de Pesquisa do Greenpeace Brasil.
Mapa comparativo da área de garimpo entre junho de 2023 e janeiro de 2025. - Foto: Departamento de Pesquisa do Greenpeace Brasil.
A região onde fica localizada a TI Sete de Setembro é rica em minérios e nos últimos dez anos tem sido alvo de atividades garimpeiras ilegais.
Organizações indígenas da região denunciaram o avanço do garimpo para os órgão fiscalizadores mas até o momento não tiveram resposta.
Em entrevista ao Bom Dia Rondônia, Jornal da Rede Amazônica, o coordenador da frente de povos indígenas do Greenpeace Brasil, Jorge Dantas, falou sobre o aumento da destruição na região e cobrou ação das autoridades.
"Até o momento, não tivemos retorno. Mas a gente entende também que é uma resposta que nem sempre vem rápida. O que a gente costuma fazer nesse tipo de situação é oficializar a denúncia junto às autoridades e aos órgãos públicos, que têm condições de fazer alguma coisa. A gente crê que o governo federal e os governos estaduais estão olhando para essas situações, entendendo o prejuízo e a gravidade do problema e vão tomar atitudes", disse.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) informou ao g1 que comunicou a Polícia Federal, o Ibama e a Funai sobre a denúncia de garimpo ilegal na Terra Indígena Sete de Setembro e pretende articular ações conjuntas voltadas ao reforço da fiscalização e responsabilização dos envolvidos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que, conforme cronograma operacional, está prevista ação presencial na TI Sete de Setembro ainda este ano.
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/03/15/garimpo-avanca-em-terra-indigena-de-rondonia-mostram-imagens-de-satelite-divulgadas-pelo-greenpeace.ghtml
3-4 minutos
Imagens de satélite divulgadas pelo Greenpeace Brasil mostram crescimento de garimpo ilegal dentro da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro, em Rondônia. Segundo a organização, a área de atividade garimpeira tem 78 hectares, equivalente a 109 campos de futebol.
📍 A TI Sete de Setembro fica localizada no sudeste de Rondônia e noroeste do Mato Grosso e possui cerca de 250 mil hectares. O local é habitado pelos indígenas Paiter Suruí, que vivem distribuídos em 24 aldeias.
De acordo com os registros do Greenpeace, o garimpo está concentrado principalmente nas ramificações do rio Fortuninha, na região central da Terra Indígena, e nos braços do rio Fortuna, na parte nordeste do território. (Veja na imagem abaixo)
"É urgente e necessário que as autoridades tomem medidas de proteção ao povo Paiter Suruí, realizem ações de fiscalização e monitoramento da atividade garimpeira e promovam ações de desintrusão dos invasores", pede a organização em nota publicada no site oficial.
Mapa comparativo da área de garimpo entre junho de 2023 e janeiro de 2025. - Foto: Departamento de Pesquisa do Greenpeace Brasil.
Mapa comparativo da área de garimpo entre junho de 2023 e janeiro de 2025. - Foto: Departamento de Pesquisa do Greenpeace Brasil.
A região onde fica localizada a TI Sete de Setembro é rica em minérios e nos últimos dez anos tem sido alvo de atividades garimpeiras ilegais.
Organizações indígenas da região denunciaram o avanço do garimpo para os órgão fiscalizadores mas até o momento não tiveram resposta.
Em entrevista ao Bom Dia Rondônia, Jornal da Rede Amazônica, o coordenador da frente de povos indígenas do Greenpeace Brasil, Jorge Dantas, falou sobre o aumento da destruição na região e cobrou ação das autoridades.
"Até o momento, não tivemos retorno. Mas a gente entende também que é uma resposta que nem sempre vem rápida. O que a gente costuma fazer nesse tipo de situação é oficializar a denúncia junto às autoridades e aos órgãos públicos, que têm condições de fazer alguma coisa. A gente crê que o governo federal e os governos estaduais estão olhando para essas situações, entendendo o prejuízo e a gravidade do problema e vão tomar atitudes", disse.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) informou ao g1 que comunicou a Polícia Federal, o Ibama e a Funai sobre a denúncia de garimpo ilegal na Terra Indígena Sete de Setembro e pretende articular ações conjuntas voltadas ao reforço da fiscalização e responsabilização dos envolvidos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que, conforme cronograma operacional, está prevista ação presencial na TI Sete de Setembro ainda este ano.
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/03/15/garimpo-avanca-em-terra-indigena-de-rondonia-mostram-imagens-de-satelite-divulgadas-pelo-greenpeace.ghtml
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