From Indigenous Peoples in Brazil
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Casas de apostas chegam ao Vale do Javari e atraem indígenas
24/08/2025
Fonte: BNC Amazonas - https://bncamazonas.com.br
Casas de apostas e bingos eletrônicos se instalaram em Atalaia do Norte, município de pouco mais de 20 mil habitantes e porta de entrada do Vale do Javari, o que tem atraido tanto moradores locais quanto indígenas.
Segundo funcionários, mais de 100 pessoas frequentam os estabelecimentos diariamente, com destaque para os sorteios de sexta-feira, que chegam a pagar prêmios de até R$ 10 mil.
Especialistas alertam para os riscos de dependência e o impacto do jogo entre populações vulneráveis.
Segundo a reportagem, até mesmo benefícios sociais, como o Bolsa Família, vêm sendo usados em apostas.
Atalaia do Norte possui o terceiro pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil e cerca de 8 mil indígenas, muitos vivendo em comunidades isoladas.
A região ganhou destaque internacional em 2022, após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, e enfrenta forte presença do crime organizado.
Enquanto o jogo avança sem regulação local, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) afirma não ter competência para fiscalizar.
Iniciativas sustentáveis tentam oferecer alternativas econômicas para os moradores.
Entre essas medidas está o manejo do pirarucu, que permite a pesca controlada do peixe e gera renda a ribeirinhos e indígenas.
Leia mais no Metrópoles.
https://bncamazonas.com.br/ta_na_midia/casas-de-apostas-chegam-ao-vale-do-javari-e-atraem-indigenas/
Segundo funcionários, mais de 100 pessoas frequentam os estabelecimentos diariamente, com destaque para os sorteios de sexta-feira, que chegam a pagar prêmios de até R$ 10 mil.
Especialistas alertam para os riscos de dependência e o impacto do jogo entre populações vulneráveis.
Segundo a reportagem, até mesmo benefícios sociais, como o Bolsa Família, vêm sendo usados em apostas.
Atalaia do Norte possui o terceiro pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil e cerca de 8 mil indígenas, muitos vivendo em comunidades isoladas.
A região ganhou destaque internacional em 2022, após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, e enfrenta forte presença do crime organizado.
Enquanto o jogo avança sem regulação local, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) afirma não ter competência para fiscalizar.
Iniciativas sustentáveis tentam oferecer alternativas econômicas para os moradores.
Entre essas medidas está o manejo do pirarucu, que permite a pesca controlada do peixe e gera renda a ribeirinhos e indígenas.
Leia mais no Metrópoles.
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